segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Arquitetos e engenheiros lançam Carta Verde para reduzir impacto da Copa de 2014



O Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) lançou no início de junho a carta verde para recomendar que os projetos para a Copa 2014 adotem de práticas de construção, urbanismo inclusivo e compras públicas de materiais com menor impacto ambiental.

Segundo a Carta Verde, que teve apoio de 100 profissionais reunidos na sede do sindicato, os projetos devem ter coleta e reaproveitamento de água da chuva, maximização da eficiência energética, além e fontes alternativas.

O setor de construção civil será um dos principais beneficiários dos investimentos billonários até a inauguração da Copa 2014, com a necessidade de reforma de estádios, construção de novos, além de adequação dos setores de transportes de hotelaria turismo e infraestrutura para as comunicações.

Além disso, o sindicato sugeriu mudanças nas licitações públicas para a copa para garantir compras de materiais e a contratação de serviços que permitam menor impacto ambiental e incentivos fiscais e financiamento diferenciados para os projetos com as mesmas características.

Referente ao urbanismo, a carta da ênfase a mobilidade, acesso a transporte movido a biocombustíveis e construções permanentes que tenham utilidade após o evento esportivo, deixando que a população aproveite a infraestrutura construída.

APRENDENDO COM A COPA DA ÁFRICA

Segundo estudo da consultoria Ersnt&Young sobre os efeitos da copa na economia, serão investidos cerca de R$4,62 bilhões para construção de novos estádios e reforma dos existentes, além de cerca de R$2,5 bilhões para adequar o setor de transportes nas cidades cedes da copa e cerca de R$3,2 bilhões para expandir o setor hoteleiro.

Segundo a consultoria, há grande oportunidades de reduzir os impactos ambientais e a pegada de carbono iniciando com uma comparação com a copa 2010 na África do Sul.

O estudo mostrou que o evento no continente africano, vão ser emitidos cerca de 2,8 milhões de toneladas CO2, incluindo as viagens internacionais – que devem ser responsáveis por 1,9 milhões de toneladas de OC2.

Para reduzir o impacto, os especialistas da consultoria concordam com as principais medidas sugeridas pelo Sindaenco, mas também devem incluir a gestão integrada de resíduos.

Fonte: Revista Sustentabilidade

Nenhum comentário: