domingo, 28 de fevereiro de 2010

Metais sanitários brasileiros obtêm selo para economia de água

Escrito por Fernanda Dalla Costa — Revista Sustentável

A Docol, fabricante brasileira de metais sanitários, obteve o selo australiano Wels (Water Efficiency Labelling Scheme) atribuído a produtos que atendem a padrões de combate ao desperdício de água.

O Wels certifica produtos que atendem a um grau de excelência em economia de água e funciona de forma semelhante ao selo brasileiro do Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica) que classifica equipamentos com relação ao consumo de energia elétrica.

O selo integra o credenciamento Watermark que foi entregue a Docol após um ano de avaliações. O Watermark aprova a venda de torneiras automáticas para Austrália e Nova Zelândia.

Baseada em normas britânicas e estadunidenses de economia e qualidade da água, a certificação é concedida pelo governo australiano às fabricantes de metais sanitários que atenderem a padrões pré-estabelecidos, que vão desde a drenagem até o abastecimento para uso final da população.

A identificação dos produtos certificados é feita por meio de uma gravação em local visível da peça, de modo que o consumidor visualize que, por exemplo, uma torneira tenha sido produzida observando padrões de combate ao desperdício de água.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Camisa da Seleção é feita com garrafas PET

Por: Ana Greghi - 26/02/2010 em Planeta Sustentável

As novas camisas da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo 2010, na África do Sul, são feitas com novo tecido Dri-Fit, a partir de garrafas PET. De acordo com a Nike, patrocinador oficial, quando utilizado o polímero, o processo de fabricação diminui em até 30% o consumo de energia se comparado ao poliéster antigo.

Além do Brasil, Portugal, Holanda, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Sérvia e Eslovênia também devem usar uniformes mais verdes no mundial.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SP é o 1º Estado a aprovar meta de mudança climática

A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou a Política Estadual de Mudanças Climáticas. A lei prevê que o Estado reduza em 20% suas emissões de gás carbônico (CO2) até 2020, em relação aos níveis de 2005. A cada cinco anos, até 2020, o governo poderá fixar metas intermediárias para atingir o objetivo. O projeto segue para sanção do governador José Serra (PSDB).

Essa é a primeira lei estadual com meta de corte de gases de efeito estufa aprovada no País. A lei municipal de mudança climática, aprovada em junho na capital paulista, tem meta mais ambiciosa: cortar, até 2012, em 30% as emissões de gases-estufa, em relação aos valores verificados em inventário concluído em 2005.

O secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano, considerou a aprovação uma vitória e ressaltou que houve oposição do setor industrial à lei, em razão da imposição do corte de CO2, principal gás causador do aquecimento global. Para ele, o Estado saiu na frente dos demais e do governo federal na questão e pode agora ser "copiado". "Agora São Paulo tem uma lei moderna, com compromissos. O Estado não tem medo da agenda de mudança do clima. Entendemos o desafio como oportunidade para construir uma economia verde."

O maior foco do governo para a redução das emissões será o setor de transporte. A lei prevê, por exemplo, a adoção de metas para a implantação de rede metroferroviária, de corredores de ônibus e de um bilhete único para incentivar o uso do transporte público.

O deputado estadual Vaz de Lima (PSDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, acredita que o Estado dá um exemplo para o Brasil de como atacar de forma efetiva o problema das emissões. "São Paulo vai levar essa experiência para Copenhague no início de dezembro", afirma Vaz de Lima. Lá acontecerá a conferência do clima da ONU, na qual os países industrializados precisam definir que metas de redução de emissão de gases de efeito estufa adotarão a partir de 2013. Países em desenvolvimento, como o Brasil, não precisam ter metas obrigatórias, mas devem agir para alterar a curva de crescimento das emissões.

A lei estadual também estipula que sejam adotadas metas de eficiência para os diversos setores da economia e que, a cada cinco anos, seja publicado um inventário de emissões discriminado por fontes de emissão. O primeiro deverá ser comunicado até dezembro de 2010.

AÇOES PREVENTIVAS

Meta: Reduzir em 20% as emissões de CO2, relativas a 2005, em 2020. O Executivo pode fixar metas intermediárias a cada cinco anos

Inventário: O Estado deve publicar um inventário das emissões de gases-estufa em dezembro de 2010, que vai nortear as metas

Transporte: Um plano de transporte sustentável deve ser apresentado em até um ano

Licitação: Deve ser organizado um modelo de licitação pública sustentável em até um ano

Adaptação: Deve ser elaborado um plano participativo de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, contemplando catástrofes de origem climática, em até dois anos

Carros: O Estado tornará públicos, em até seis meses, os dados sobre emissões de gases-estufa e outros poluentes dos veículos homologados pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve)

Zoneamento: O governo tem até dois anos para implantar o Zoneamento Econômico Ecológico

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dicas para reduzir suas emissões de CO2

Veja algumas dicas para diminuir suas emissões de CO2 e contribuir com a meta de redução do Brasil. Os dados foram fornecidos pela Iniciativa Verde e expressam valores aproximados e anuais

Luiz De França
Veja.com – 11/02/2010

* Se você dirige 20 mil km/ano, reduza o percurso total em 10% renderá uma economia de meia tonelada de CO2 ou mais. Como? Deixe o carro em casa, use o transporte público, a bicicleta ou opte pela caminhada;

* Prefira veículos movidos a álcool ou biocombustíveis, a economia será de 500 kg ou mais de CO2;

* Fique de olho na manutenção do seu veículo. Um motor mal cuidado pode consumir 50% a mais de combustível e produzir 50% mais CO2;

* Substitua o ar condicionado pelo ventilador: economia anual de cerca de 100 kg de CO2;

* Troque as cinco lâmpadas mais utilizadas em sua casa por modelos que gastam menos energia, como a fluorescente, que consome cerca de três vezes menos energia do que as incandescentes. Além de reduzir anualmente entre 100 kg e 499 Kg de CO2, você economizará na conta da luz;

* Desligue as luzes e tire os equipamentos eletrônicos da tomada quando não estiverem sendo utilizados. Evite deixar computadores ligados 24 horas por dia e configure-os para que desliguem seus monitores quando estão no modo de espera. Isso reduzirá em cerca de 100 kg a emissão de CO2;

* Utilize o mínimo necessário de papel. Dê preferência ao e-mail quando se comunicar com alguém. Use papel reciclado ou certificado sempre que possível e separe papéis e papelão para reciclagem quando for descartá-los. Todos esses cuidados ajudarão a reduzir em cerca de 100 kg a emissão de CO2.

Calcule suas emissões

Leia também:
Veja cria calculadora do aquecimento

* Se você dirige 20 mil km/ano, reduza o percurso total em 10% renderá uma economia de meia tonelada de CO2 ou mais. Como? Deixe o carro em casa, use o transporte público, a bicicleta ou opte pela caminhada;

* Prefira veículos movidos a álcool ou biocombustíveis, a economia será de 500 kg ou mais de CO2;

* Fique de olho na manutenção do seu veículo. Um motor mal cuidado pode consumir 50% a mais de combustível e produzir 50% mais CO2;

* Substitua o ar condicionado pelo ventilador: economia anual de cerca de 100 kg de CO2;

* Troque as cinco lâmpadas mais utilizadas em sua casa por modelos que gastam menos energia, como a fluorescente, que consome cerca de três vezes menos energia do que as incandescentes. Além de reduzir anualmente entre 100 kg e 499 Kg de CO2, você economizará na conta da luz;

* Desligue as luzes e tire os equipamentos eletrônicos da tomada quando não estiverem sendo utilizados. Evite deixar computadores ligados 24 horas por dia e configure-os para que desliguem seus monitores quando estão no modo de espera. Isso reduzirá em cerca de 100 kg a emissão de CO2;

* Utilize o mínimo necessário de papel. Dê preferência ao e-mail quando se comunicar com alguém. Use papel reciclado ou certificado sempre que possível e separe papéis e papelão para reciclagem quando for descartá-los. Todos esses cuidados ajudarão a reduzir em cerca de 100 kg a emissão de CO2.

Veja cria calculadora do aquecimento

Para ajudá-lo na tarefa de reduzir cortar suas emissões de CO2, o site da revista VEJA criou a Calculadora do Aquecimento, em parceria com a ONG Iniciativa Verde, que mostra o volume de gás carbônico (CO2) produzido individualmente em tarefas cotidianas e gastos como eletricidade, gás, transporte, viagens aéreas, papel, CDs, DVDs e latas de alumínio

Luiz De França
Veja.com – 11/02/2010

Muito se fala da necessidade inevitável de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), causadores do aquecimento global e das suas catastróficas consequências para o mundo. Na última tentativa de se chegar a um consenso sobre o assunto, 192 países se reuniram em Copenhague, em dezembro do ano passado, na 15ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP15). O Brasil se comprometeu com um corte entre 36,1% e 38,9% até 2020. O impasse, no entanto, só deverá ser resolvido no fim deste ano na COP16, no México. E você, já resolveu em quanto poderá cortar suas emissões?

Para ajudar nessa tarefa, VEJA.com criou a Calculadora do Aquecimento, em parceria com a ONG Iniciativa Verde, que mostra o volume de gás carbônico (CO2) produzido individualmente em tarefas cotidianas e gastos como eletricidade, gás, transporte, viagens aéreas, papel, CDs, DVDs e latas de alumínio. "Nós consideramos esses itens básicos e que correspondem por uma boa parte da emissão total de um indivíduo", afirma Francisco Maciel, presidente da Iniciativa Verde. "Para construí-la, nós compilamos os fatores de emissão de CO2, disponibilizados por órgãos como o Ministério de Ciência e Tecnologia, e valores de referências usados em projetos nossos", explica.

A partir desses itens é possível descobrir, por exemplo, que aquela latinha de cerveja, refrigerante ou suco também tem sua parcela de poluição. Para chegar a esse número, a calculadora leva em consideração todo o processo, desde a extração da matéria-prima, da fabricação, transporte e armazenamento da latinha. "Todo esse processo tem sua cota de emissão", acrescenta.

Segundo dados divulgados pela Agência Internacional de Energia (AIE) em 2009, a emissão per capita do Brasil é considerada baixa, de 1,8 tonelada de CO2; bem abaixo da americana, com 19,1 toneladas; da Argentina, com 4,12 toneladas e China, 3,52 toneladas. "Na verdade, esses números não refletem a realidade", avisa Maciel. "A China é o país que mais polui no mundo, mas ao se dividir a poluição deles entre a sua população, que é a maior do planeta, esse número cai consideravelmente", afirma.

Planejamento - Para ele, o objetivo de calculadoras de emissão é evitar erros desse tipo e retratar com maior fidelidade o padrão de consumo de uma população. A partir do momento que uma pessoa sabe quanto polui, fica mais fácil para ela planejar sua redução. Seguir o exemplo brasileiro ou cortar entre 10% e 20% de suas emissões até 2020 vai requerer um esforço de mudança de padrão de consumo. Entre os sacrifícios em prol do planeta estão: eliminar viagens desnecessárias, optar por transporte público ou veículos que poluam menos e diminuir o banho de chuveiro elétrico.

Por motivos óbvios, essa capacidade de redução é maior entre as classes média e alta, que são as que mais consomem. A calculadora também traz o total de árvores necessárias para anular as emissões. "Quem se sentir compelido à fazê-lo, fique à vontade", incentiva Maciel. Quem preferir pode pagar instituições, como a Iniciativa Verde, pelo plantio, manutenção e monitoramento da área florestal a ser restaurada e conservada. "Precisamos lembrar que as conseqüências das ações de quem consome muito são divididas por todos."

Calcule suas emissões

EUA investirá em asfalto solar

O Departamento de Transportes dos EUA anunciou que pretende substituir o asfalto comum das rodovias do país por painéis solares, para reduzir o uso do petróleo e, ainda, produzir energia limpa

Marcia Bindo
Revista Vida Simples – 01/2010

Os raios de Sol que fazem ferver o asfalto das estradas agora podem ter melhor serventia para os motoristas. O Departamento de Transportes dos EUA resolveu investir na criação de painéis solares para substituir a pavimentação das rodovias do país. Além de diminuir o consumo de petróleo, os painéis (de 4m2) concebidos pela empresa Solar Roadways são feitos de material reciclado (vidro, plástico e borracha) e células solares que captam a luz do Sol e a transformam em energia para – literalmente – iluminar a pista. Com luzes de led embutidas (como o protótipo acima), eles vão funcionar como um sistema inteligente para indicar as faixas de sinalização e até alertas sobre o que o motorista deve encontrar à frente – se há obras, curvas acentuadas ou as condições das estradas. “A energia captada fica armazenada por bastante tempo nas células e ajuda a derreter as camadas de neve que se formam sobre as estradas em dias de frio intenso”, afirma Scott Brusaw, criador do projeto. Os painéis ainda estão sendo testados, mas, se tiverem bons resultados, a ideia é substituir todas as vias americanas pelo “asfalto solar”. “Como cada painel produz cerca de 7 kW de energia por hora, se cobrirmos todo o nosso sistema viário, podemos suprir a necessidade energética de todos os Estados Unidos sem depender de outras fontes de energia nem causar impacto no planeta”, diz Brusaw. Sem dúvida, é mesmo um ótimo caminho para seguir.

Energia Eólica para Residências

Cientistas da Universidade de Delft, na Holanda, criaram uma turbina eólica pequena, silenciosa, ideal para espaços urbanos. A "turby' reduz em 2/3 a conta de energia elétrica, funciona com ventos vindos de qualquer direção e já está em teste em cidades daquele país. A partir do ano que vem, será oferecida também ao mercado internacional.
Um vídeo da Discovery mostra como ela funciona

sábado, 20 de fevereiro de 2010

CICI2010 – Conferência Internacional de Cidades Inovadoras

Conferência discute ações para cidades mais sustentáveis






De 10 a 13 de março, a CICI2010 – Conferência Internacional de Cidades Inovadoras discutirá, em Curitiba, ações que promovam a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico e social nos municípios. Inscrições abertas

Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 17/02/2010


Uma nação se torna mais sustentável a partir da transformação de suas cidades. Essa é a ideia sustentada pela Fiep – Federação das Indústrias do Estado do Paraná, que está promovendo a CICI2010 – Conferência Internacional de Cidades Inovadoras.

Sediado em Curitiba, entre os dias 10 e 13 de março, o evento receberá especialistas de todo o mundo para debater ações sustentáveis na área de mobilidade e planejamento urbano para transformar as cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento sustentável.

Cada dia de Conferência terá um tema especial, que será debatido nas palestras e demais atividades realizadas no evento. São eles:
– “O Reflorescimento das Cidades”, que apresentará inovações sociais e tecnológicas para a construção de municípios mais sustentáveis;
– “A Reinvenção do Governo a partir das Cidades”, que discutirá novas formas de gestão e políticas públicas;
– “A Governança do Desenvolvimento nas Cidades”, sobre desenvolvimento local, baseado em aspectos sustentáveis
– e “Cidade-rede e Redes de Cidades”, que pretende formar uma Rede de Cidades Inovadoras para o intercâmbio de informações em todo o mundo.

No evento, ainda será lançado o projeto “Curitiba, Cidade Inovadora 2030”, que quer transformar a cidade e sua região metropolitana em um exemplo de inovação e educação para todo o país.

A programação completa está disponível no site do evento. Os interessados em participar podem se inscrever aqui.

Conferência Internacional de Cidades Inovadoras
Data: de 10 a 13 de março
Local: Centro de Eventos da Fiep
Endereço: Av. Comendador Franco, nº1341, Jardim Botânico - Curitiba / PR
Mais informações no site do evento

*Conferência Internacional de Cidades Inovadoras

Calçada permeável

O arquiteto paisagista Luiz Portugal virou fã de pisos intertravados- drenantes (saiba mais no boxe acima). "É uma maravilha, pois eles absorvem parte da água da chuva e não geram entulho na colocação", detalha o profissional, que nesta calçada, de 1,20 m, escolheu um modelo feito de massa cimentícia com agregados de mármore e granito (da Braston, 84 reais o m²). Para garantir uma superfície plana e contínua por anos e anos, Luiz também foi cauteloso ao projetar canteiros com espécies de raízes curtas, como moreias e ipê-amarelo ou grama esmeralda.
Por que usar piso drenante
Cobertas de asfalto, as cidades se tornaram impermeáveis, cabendo aos bueiros receber toda a água da chuva. Não raro, eles não aguentam o fluxo intenso e transbordam, alagando ruas e avenidas. Dispostos a atenuar essa situação, arquitetos e paisagistas decidiram valorizar o solo vivo, dispensando mantas de impermeabilização (quando não há garagem no subsolo). Em seu lugar, eles dispõem um compacto mix de camadas com pedras, pedriscos, manta de drenagem e areia e aplicam na superfície pisograma ou placa com microporos. É essa dupla combinação que cria uma calçada drenante.

Juliana Tourrucôo
Revista Casa Claudia – 12/2009

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Lixo inglês rendeu multa para brasileiro

Fonte: Planeta Sustentável

Em julho de 2009, o Ibama descobriu 91 containers lotados de lixo doméstico, que foram exportados da Grã-Bretanha direto para os portos brasileiros. A história indignou a todos! Depois de muita pressão – e com a ajuda da ONU –, o MMA e o Ibama conseguiram multar a transportadora brasileira e reenviar o lixo ao Reino Unido.

Na época, por falta de informações, o governo britânico assumiu a culpa, mas prometeu abrir uma investigação para descobrir os verdadeiros responsáveis pelo crime ambiental – que, inclusive, já fez outras vítimas, sobretudo nos países africanos. E parece que foi isso mesmo que aconteceu: pelo menos, o governo britânico alega que já encontrou os culpados, mas não revela nomes ou datas para os responsáveis serem indiciados.

Por enquanto, o que está ‘pegando fogo’ nessa história toda é a briga judicial entre a MSC – transportadora que foi multada pelo Ibama, em 2009 – e a Worldwide Biorecyclables, empresa que contratou os serviços da exportadora e é comandada por um brasileiro, o empresário Júlio César da Costa.

A MSC entrou na Justiça britânica para repassar a multa que recebeu do Ibama para a Worldwide Biorecyclables e ganhou a causa. Júlio César da Costa terá que pagar cerca de 735 mil libras – o equivalente a R$ 2,1 milhões – para a transportadora.

Apesar disso, o brasileiro alega que não é culpado e só perdeu a causa porque não foi avisado a tempo de recorrer. Será? A história toda já indignou a todos. Descobrir que um brasileiro foi um dos culpados por jogar um monte de lixo (dos outros!) no nosso país só pioraria tudo...

Campo Grande constrói casa mais eficiente

As obras de construção da primeira casa sustentável de Campo Grande já estão em estágio avançado. Foram erguidas as paredes – feitas com tijolos de RCD, resíduos da construção civil e demolição -, e finalizados o contra-piso – a matéria-prima é de concreto com raspas de pneus-, o madeiramento e a cobertura, com telhas também de RCD.
“A idéia do projeto da casa é mostrar soluções sustentáveis, e motivar as empresas a utilizarem outras técnicas construtivas que levem em conta a preservação do meio ambiente”, explica o arquiteto da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Júlio Lima Vera. A residência tem cerca de 31 metros quadrados e foi projetada nos moldes de uma casa popular da Emha (Agência Municipal de Habitação).

A Semadur ainda não contabilizou os custos totais do projeto para fazer um comparativo entre a construção convencional e a sustentável. “Queremos aliar economia à solução sustentável”, revela Júlio.

A edificação terá sistemas de reaproveitamento da água da chuva e aquecimento solar. Com o emprego de tecnologias alternativas a prefeitura busca amenizar os impactos ambientais causados pelo setor da construção civil, considerado um grande consumidor de energia e de recursos naturais.

A casa modelo, que estará aberta à visitação pública, está sendo construída no bairro Carandá Bosque I, próximo à nascente do córrego Sóter. A Semadur pretende também utilizar a residência como ferramenta para trabalhos de educação ambiental.

Fonte: Midiamax - O Jornal Eletrônico do Mato Grosso do Sul

Jeans velhos dão ótimo revestimento térmico e acústico

Nos Estados Unidos, uma empresa está fabricando revestimento termoacústico a partir de roupas jeans velhas. O jeans tem uma fibra de algodão de qualidade e o resultado é macio, anti-tóxico e tem um desempenho superior ao das fibras sintéticas na absorção de sons e na regulagem interna da temperatura de uma casa.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Você faz a sua parte?

por Ana Luiza Silveira | 28/01/2010 - MSN VERDE

Só reclamar não adianta. Nós todos precisamos fazer um mundo melhor!

Colaborar para uma vida melhor no nosso planeta vai muito além de preservar a natureza. Respeito, solidariedade, educação, amizade, cidadania e criatividade também integram um conjunto de ações que fazem toda a diferença no convívio da humanidade. O Bolsa de Mulher conversou com algumas leitoras e descobriu o que elas fazem para deixar sua marca no mundo.

Veja Comentários em MSN Mulher

Projeto ecocaixas

Fonte: FUNDAÇÃO VERDE


Se você separasse o lixo em casa, os profissionais da reciclagem não precisariam estar neste local imundo, garimpando no meio de comida, papel higiênico, fralda descartávei, absorvente íntimo o material para reciclar, para ganhar um salário honesto.

A sua preguiça, que ao jogar o lixo todo misturado e esquecer que gerou este lixo é uma afronta à dignidade humana e um crime contra a humanidade e o planeta ao desperdiçar valiosos recursos naturais, jogando no lixão o que poderia voltar ao ciclo de produção.

É assustador ver esta grande área que poderia ser poupada para plantar comida para os seres do amanhã sendo contaminada pelo lixo.

Como exemplo, Maringá tem 350 mil habitantes e gera 320 toneladas de lixo por dia e 40% disso é reciclável, então, o que leva você a jogar este tesouro no lixo?

Quando será que você assumirá a sua parcela na culpa pela devastação do planeta?

Quando você perceberá que o ato de separar materiais recicláveis é uma obrigação individual?

Quando você disponibiliza material reciclável aos profissionais da reciclagem você aumenta a renda deles, e ao aumentar a renda melhora a qualidade de vida deles e ao invés de eles sobreviveren estarão vivendo e ao melhorar a renda você diminui o número de filhos que estas pessoas põe no mundo, esta é uma verdade incontestável. Com menos seres humanos sobre o planeta diminui a pressão sobre os recursos naturais utilizados para estas pessoas viverem.

Então, que diabos você está esperando para agir?

Até quando você se comportará como um zumbi em frente às televisões assistindo novelas, chorando por dramas alheios enquanto nosso planeta agoniza?

Pelo jeito vai ter que ser na base do chute na bunda, da multa, já que a sensibilização com o social e o ambiental não atingem você.

Agora eu lhe pergunto, veja esta mulher na foto, e se fosse você? Você gostaria de chafurdar no meio da sujeira para conseguir material para seu sustento?

Claro que não, você preferiria que o material fosse pego em frente às casas, separado, lavado.

Então … acorde ser humano, prove que você merece viver neste século.

A lanchonete do planeta fechou, não tem mais almoço grátis, agora está na hora de pagar a conta pelo seu consumismo desenfreado e inconsequente.

Na CBN esta semana alguém comentou que o mundo estará bem melhor dentro de uma ou duas décadas, porque os dinossauros consumistas terão morrido. É isso que você quer? Ter que morrer para o mundo melhorar? acorde desse sono profundo, pare de imaginar que os recursos naturais são infinitos e faça sua parte.

Você está parecendo o Brasil, deitado eternamente em berço explêndido, acorde, aja, mude, enquadre-se neste século. isto é … se você quiser merecer viver neste século.

Nova Délhi baniu as sacolas plásticas

De acordo com uma matéria do jornal The Guardian Nova Délhi, na Índia, baniu as sacolas plásticas. A nota oficial do governo diz que o uso, armazenamento ou venda das sacolas plásticas são proibidos. Quem não cumprir a nova lei pode levar uma multa de até 100 mil rúpias indianas (aproximadamente 4,5 mil reais) ou até ir preso.

Segundo o blog Faça Sua Parte, as autoridades locais foram convencidas pelos ambientalistas de que as sacolas plásticas entupiam os esgotos e assim criavam ambientes propícios para a proliferação de mosquitos da malária e da dengue.

Para conscientizar a população, a National Geograhic lançou uma campanha chamada “Ban The Bag” contra os sacos plásticos e a favor da utilização de sacolas biodegradáveis. Criado pela JWT New Delhi, o comercial conta a história de um mágico e as suas diversas tentativas de fazer uma sacola plástica desaparecer. Confira abaixo.

FUNVERDE - FUNDAÇÃO VERDE
Fonte – Gerador de Conteúdo de 26 de janeiro de 2010

Pelo Mundo

Em Jacarta, capital da Indonésia, 27 postos de combustível serão transformados em 10,5 mil m2 de áreas verdes. A idéia, aprovada pela prefeitura no fim do ano passado, é parte de um plano que pretende estabelecer a vegetação na cidade e, ao mesmo tempo, combater as enchentes.

Fonte: Casa Claudia - Fevereiro / 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O lixo que você não vê

PLANETA NO PARQUE 2010

Quantas vezes você joga lixo em uma lixeira escura e se esquece dele na mesma hora? Parece mágica, mas não é. O lixo não desaparece como se a lixeira fosse um buraco negro. Dali ele vai parar em aterros sanitários e mesmo em lixões. Isso quando a lixeira não sofre vandalismo e os resíduos acabam poluindo rios e contaminando o solo.

Para estimular todos os participantes do Planeta no Parque a se lembrar de que precisamos reduzir a quantidade de lixo que produzimos e reciclar o máximo possível, duas lixeiras gigantes, transparentes, foram colocadas em um local bem visível na Marquise do Ibirapuera.

Veja a quantidade de material depositada ali ao longo dos quatro dias de evento. A imagem do impacto de nossos resíduos sobre a natureza tem que permanecer em mente.




Paredes e terraços verdes


Agora é pra valer. Faz tempo que ambientalistas sugerem que plantemos jardins nas paredes e no terraço de nossos prédios, mas nos últimos tempos a prática tem ganho força. E tem motivo para isso. A cobertura vegetal ajuda a manter a temperatura de um prédio em um nível agradável – resfria o ambiente quando lá fora está quente e armazena calor quando faz frio. Plantas também retêm água da chuva, o que aumenta a umidade nas cidades

Rafael Kenski
Revista Superinteressante – 12/2009

Veja quem já aderiu aos jardins suspensos:

CIDADÃOS
Cultivar hortas no terraço é o jeito que nova-iorquinos adotaram para resfriar a temperatura do prédio e aliviar o calor na cidade – estimulados por incentivos financeiros do governo criados em 2008.

GOVERNOS
Toronto, no Canadá, aprovou uma lei que obriga todo prédio que for construído na cidade a ter jardins no terraço, a partir de 2008. Em órgãos e empresas ligadas ao governo, o movimento já começou.

EMPRESAS
O banco americano PNC cobriu uma parede de sua sede em Pittsburgh (foto acima), em setembro, com um jardim de 11 metros de altura. Foi uma estratégia de sustentabilidade e (claro) de marketing.

O vento tem a resposta

As usinas eólicas são as que mais crescem no mundo - mas falta ainda torná-las baratas. No Brasil, o potencial é de dez Itaipus

Débora Chaves
Revista Veja – 30/12/2009

"O pré-sal dos ventos." Foi assim que o brasileiro Bento Koike, 51 anos, proprietário da Tecsis, o segundo maior fabricante mundial de pás para aerogeradores eólicos, com sede em Sorocaba, no interior de São Paulo, definiu o primeiro leilão brasileiro de energia eólica, realizado pelo Ministério de Minas e Energia em meados de dezembro. Foram contratados pelo governo 753 projetos de energia movida a vento, num total de 1 800 megawatts, mais de cinco vezes o volume gerado atualmente no país. Hoje, uma nação pequena como Portugal produz mais força eólica que o Brasil. "A energia dos ventos tem ainda uma vantagem sobre o pré-sal do petróleo: ela está na superfície, não a 5 000 metros de profundidade, é renovável e não acaba nunca", disse Koike a VEJA, ele mesmo finalizando o projeto de uma segunda fábrica para atender à demanda que nascerá depois do leilão.

Por serem uma fonte de energia limpa e inesgotável, as usinas eólicas constituem a modalidade de energia renovável que mais cresce no mundo. A média anual de expansão é de 25%, embora apenas 0,3% do planeta seja movido a vento. No Brasil, ele representa 1,3% da matriz energética. "Mas nosso potencial de ventos é de dez Itaipus", afirma Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), autarquia ligada ao Ministério de Minas e Energia.

No vácuo desse movimento, gigantes como a americana GE chegam ao país. Em janeiro, a empresa começa a fabricar geradores eólicos para atender à novíssima demanda - ainda uma promessa, ressalve-se. "Temos 30 000 pás instaladas no mundo e nenhuma no Brasil, é frustrante", afirma Koike, que acabou de obter um empréstimo de 120 milhões de reais do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para ampliar sua capacidade de produção.

O otimismo sopra porque a estimativa da futura capacidade eólica brasileira - essa que pode multiplicar por dez a produção de Itaipu - foi calculada com medições de ventos a 50 metros de altura. Era esse o tamanho das torres com turbinas em 2001, ano em que foi realizado o primeiro Atlas do Potencial Eólico Brasileiro. Hoje, com as turbinas instaladas a 100 metros ou mais do solo, uma edição atualizada do atlas já está sendo feita. Consideradas as prévias de alguns estados - o Rio Grande do Sul, por exemplo, pulou de 9 MW para 100 GW -, a capacidade eólica do Brasil pode mesmo confirmar a previsão de Koike de que estamos vivendo o "pré-sal dos ventos".

O problema ainda é o preço, alto em decorrência dos gastos com instalação, embora o custo operacional seja barato. O valor mais baixo do MWh de vento é de 160 reais, contra 110 reais das usinas hidrelétricas. Ele só não sai mais caro que o do sol (mínimo de 600 reais o MWh). O Brasil entrou no jogo com vinte anos de atraso em relação a outros países, lembra Lauro Fiuza Jr., presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica. Mas há particularidades que podem acelerar o crescimento.

A principal delas é a complementaridade do regime de ventos com o de chuvas, especialmente no Nordeste, onde estão localizadas as maiores jazidas de ventos do país. "As eólicas são o par perfeito para as hidrelétricas porque os ventos são mais fortes justamente no momento em que a hidrologia está mais fraca", diz o engenheiro eletricista e consultor Mário Veiga, autor da metodologia usada para controlar a operação do sistema nacional interligado. "Ou seja, no primeiro semestre, quando os rios estão com vazão plena, os ventos são mais fracos. No segundo semestre, quando surgem até ilhas no Rio Amazonas devido à baixa vazão, os ventos são mais fortes." Esse casamento é ainda mais estratégico porque as grandes hidrelétricas que estão sendo construídas com a tecnologia do fio de água - Belo Monte, Santo Antônio e Jirau - não têm grandes reservatórios, como Itaipu, Tucuruí e Sobradinho, e isso as deixa mais vulneráveis às oscilações da natureza.

As usinas eólicas demoram apenas um ano e meio para ficar prontas, contra três anos das termelétricas e cinco das hidrelétricas. Além disso, em território brasileiro a regularidade dos ventos está entre as melhores do mundo. Some-se outra facilidade: as principais jazidas eólicas localizam-se nos arredores dos grandes centros urbanos. "No exterior, as duas grandes dores de cabeça são o alto custo de transmissão e a oscilação dos ventos, que obriga os países a ter usinas termelétricas de backup para os períodos sem vento", explica Mário Veiga. Estudo feito por ele mostra que a substituição total da energia térmica pela eólica diminui a emissão de gases que provocam o efeito estufa em 10 milhões de toneladas por ano (atualmente o Brasil emite pouco mais de 330 milhões por ano). Não é muita coisa, mas abre-se um caminho.

Nem tudo, porém, gira a favor do vento. Dois promotores de Justiça do Ceará entraram com ações contra duas empresas responsáveis pela construção de parques eólicos. Ambos denunciam a degradação ambiental provocada pelas usinas eólicas nas dunas, além da interferência em aquíferos (formação geológica que armazena água subterrânea), destruição do patrimônio arqueológico, conflitos com pescadores, fixação de dunas móveis e aterramento de lagoas, entre outras irregularidades. As empresas e os órgãos públicos se defendem dizendo que cumpriram ao pé da letra a legislação ambiental. Ou seja, mesmo equipamentos para gerar energia limpa e duradoura não dispensam óbvios cuidados e bom senso na instalação. Outro problema é a poluição visual - na Europa, ela se tornou tema de ativistas, incomodados com o horizonte repleto de imensas torres, espetaculares à primeira vista. As instalações em mar aberto - além de ser movidas por ventos mais fortes - empurram a suposta feiura para longe dos olhos.

Há campanhas, na Inglaterra e na Alemanha, com slogans divertidos como "Ok, but not in my backyard" (Tudo bem, mas não em meu quintal). Os "nimbys", como são conhecidos, representam a versão do século XXI para os manifestantes do século XX contra as usinas nucleares - nada que interrompa, por inexorável, uma previsão do xeque Zaki Yamani, ministro saudita, feita no auge da crise de 1973: "A Idade da Pedra não acabou por falta de pedra, então a idade do petróleo não acabará por falta de petróleo". Antes que isso ocorra, as fontes renováveis de energia ganharão espaço. Mas de nada adiantará trocar umas (as sujas) por outras (as limpas) se não for posta em prática a forma mais rápida, econômica e eficaz de aumentar a oferta de energia com barateamento do preço final ao consumidor: a chamada "eficiência energética", com a adoção de tecnologias, com-por-tamentos sociais e equipamentos que reduzam o desperdício. Mesmo a energia dos ventos, tão celebrada, se desperdiçada, é ruim.

Energia Eólica



A energia eólica é a energia cinética do deslocamentos de massas de ar, gerados pelas diferenças de temperatura na superfície do planeta. Resultado da associação da radiação solar incidente no planeta com o movimento de rotação da terra, fenômenos naturais que se repetem. Por isso é considerada energia renovável.

Beleza Sustentável: a sustentabilidade interna de cada um

Nos dias 10 e 11 de março, o evento Beleza Sustentável, que acontecerá em São Paulo, pretende discutir os cinco tipos de beleza de cada pessoa: mental, emocional, física, espiritual e financeira. As inscrições estão abertas

Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 05/02/2010

Considerado o primeiro evento mundial sobre o desenvolvimento integral do ser para a sustentabilidade, o Beleza Sustentável, que acontece entre os dias 10 e 11 de março, na capital paulista, pretende debater o verdadeiro conceito de beleza.

O grande objetivo do evento é oferecer, aos homens e mulheres, informações para que sejam capazes de alcançar, sozinhos, sua sustentabilidade interna. Para isso, os 15 especialistas brasileiros que estarão presentes no Beleza Sustentável ministrarão palestras a respeito dos cinco tipos de beleza que cada um de nós possuímos: a mental, a emocional, a física, a espiritual e a financeira.

Segundo eles, todas essas dimensões do nosso ser devem estar em equilíbrio, para que alcancemos a sustentabilidade interna.

A programação completa do Beleza Sustentável está disponível aqui. Os interessados em participar podem se inscrever pelo Ingresso Rápido ou, ainda, procurar um dos pontos de venda da capital.

Beleza Sustentável
Data: 10 e 11 de março
Horário: das 8h às 18h
Local: HSBC Brasil
Endereço: R. Bragança Paulista, nº 1281, Chácara Santo Antônio - São Paulo/SP
Mais informações no site do evento

ONG Instituto Reciclar - Vídeo

BANCO DO PLANETA: Bruno Höera traz um curioso vídeo da ONG Instituto Reciclar que mostra a desinformação em torno dos desafios ambientais que o Planeta enfrenta.

Quantas camadas de ozônio cobrem a Terra? De que é feita? Um buraco na atmosfera bem em cima da Sé? Protocolo de Quioto? As respostas são surpreendentes. O Instituto alerta: Não dá para esperar soluções de quem mal entende do problema...