quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Coco Verde Reciclado


Idealizador do Projeto Coco Verde, Philippe Mayer visitou meu blog e fez o seguinte questionamento:

Como fica o Coco Verde com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ??

Sobre o PROJETO COCO VERDE

O Projeto tem como objetivo a valorização do lixo gerado pelo consumo da água de coco verde .Esta valorização permite a diminuição deste resíduo sólido (urbano) favorecendo a utilização de produtos eficientes e que ajudam a melhorar a paisagem urbana e residencial, criando emprego e trabalho para pessoas com pouca qualificação (cumprindo seu papel social em nossa sociedade).

O Projeto Coco Verde abre um ciclo de valorização deste resíduo sólido, cada vez mais presente em nossos centros urbanos, oferecendo novos empregos (e não transferência) promovendo o social sustentável tão debatido nestes tempos. Sua influencia na preservação do meio ambiente está justamente em poupar os aterros sanitários e lixões deste resíduo (lixo urbano) alem de substituir o Xaxim que após anos de extrativismo vem desaparecendo de nossa "MATA ATLÂNTICA".

Para conhecer mais, visite o site www.cocoverderj.com.br
Veja também: http://www.cocoverderj.com.br/3.projcv.htm

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cresce o número de cidades com coleta seletiva no Brasil

Em 20 anos, aumentou de 58 para 994 o número de municípios com programas de separação do lixo para reciclagem; metade dos centros urbanos ainda descarta resíduos em lixões

Por Rogério Ferro, do Instituto Akatu


O número de cidades com programas de coleta seletiva de resíduos sólidos no Brasil aumentou de 58, em 1989 para 994 em 2008. Em 2000, eram 451 os municípios que dispunham de sistemas de separação de lixo para reciclagem em toda a área da cidade.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, divulgado na sexta-feira (20/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Atualmente 994 dos 5.564 (17%) municípios dispõem de programas de coleta seletiva do lixo. O avanço se deu, sobretudo, nas regiões Sul e Sudeste, onde, respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios informaram ter programas de coleta seletiva que cobriam todo o município.

As cidades brasileiras produzem 150 mil toneladas de lixo por dia.

Segundo Carlos Silva, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, o crescimento do número de cidades com sistemas de coleta seletiva é uma tendência irreversível. “É importante referir que em breve contaremos com a nova lei do lixo, que obriga os municípios a fazerem uma gestão ecologicamente correta dos resíduos”, afirma.

Ainda em fase de regulamentação, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) obriga todos os municípios a criar programas de destinação correta do lixo no prazo de quatro anos.

Para Pólita Gonçalves, consultora socioambiental e gestora do Instituto Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, o crescimento de programas de coleta seletiva é consequência do aumento da demanda da população. “As pessoas têm se conscientizando da necessidade de dar destinação correta ao lixo e o resultado disso é a criação de políticas públicas correspondentes”.

“É fundamental que os consumidores exijam dos seus governantes, políticas que garantam a coleta seletiva. A destinação correta dos resíduos é a última etapa do consumo consciente”, explica Heloisa Mello, gerente de operações do Instituto Akatu.

Os municípios com serviço de coleta seletiva separam, prioritariamente, papel e/ou papelão, plástico, vidro e metal (materiais ferrosos e não ferrosos), sendo que os principais compradores desses materiais são os comerciantes de recicláveis (53,9%), as indústrias recicladoras (19,4%), entidades beneficentes (12,1%) e outras entidades (18,3%).

Metade dos municípios ainda descarta resíduos em lixões
A pesquisa do IBGE revela também que 59,8% das cidades brasileiras usam lixões a céu aberto para descartar os resíduos sólidos. Os aterros sanitários são o destino final do lixo em 27,7% das cidades e 22% dos municípios encaminham os resíduos para aterros controlados.

Segundo o IBGE o quadro exige soluções urgentes, entretanto o número de municípios que usam os lixões caiu nos últimos 20 anos. Em 1989, 88% dos locais armazenavam resíduos sólidos a céu aberto; em 2000, ano em que foi realizada a pesquisa anterior, eram 72,3%.

Os Estados de Piauí, Maranhão e Alagoas são apontados como os locais onde a situação é bastante grave. Esses Estados destinam mais de 95% dos resíduos aos lixões. Santa Catarina foi o Estado com os melhores resultados na coleta. Lá, 87,2% do lixo é destinado a aterros sanitários controlados.

A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico levantou informações sobre todos os municípios brasileiros. Os pesquisadores do IBGE foram a campo no segundo semestre de 2008.

Regulamentação da Política de Resíduos abordará gestão e logística reversa

por Fernanda Dalla Costa — 05/08/2010
Revista Sustentabilidade

A Política Nacional de Resíduos Sólidos deve ser regulamentada até 3 de novembro e deve estabelecer os detalhes com relação aos planos de gerenciamento de resíduos, à logística reversa e ao uso de recursos da União para atender às metas da legislação, disse Silvano Silvério, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano no Ministério do Meio Ambiente (MMA) à Revista Sustentabilidade.

O processo de regulamentação será liderado pelo MMA, que realizará pesquisas e diálogos com os setores envolvidos, e segundo o diretor não será influenciado pelo período eleitoral, já que a lei define a base para sua regulamentação.

Veja na íntegra o texto da lei nº 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos

"Estamos com um prazo de 90 dias para a regulamentação e nós vamos respeitar esse prazo, regulamentando alguns pontos da legislação", disse Silvério.

Entre os pontos que serão regulamentados nos próximos meses, estão os planos de gerenciamento de resíduos sólidos (nacional, os estaduais e os municipais), que devem receber detalhes sobre sua elaboração, sobre os aspectos que devem ser observados pelo responsável por sua elaboração, além de seus prazos de implantação e definições acerca de como os catadores atuarão em conjunto com os municípios para a coleta seletiva.

A regulamentação também definirá como os recursos da União poderão ser acessados e utilizados por municípios para atender às exigências da nova legislação.

Com relação aos acordos setoriais, a regulamentação estabelecerá um cronograma de atividades, além do processo de elaboração dos acordos e os prazos desse processo.

Segundo Silvério, a regulamentação também contemplará as definições com relação à logística reversa, à importação de resíduos e os resíduos perigosos.


Sociedade Civil

Enquanto o governo determina quais aspectos da Política Nacional de Resíduos Sólidos deverão ser regulamentados, a sociedade civil organizada enxerga a necessidade de se construir um processo participativo para a regulamentação.

Para o Instituto Pólis, será fundamental que a lei seja trabalhada na perspectiva da não-geração, redução, reutilização e reciclagem, como prioridade.

"Com isso, os incineradores serão uma tecnologia disponível, mas não utilizada", disse Elisabeth Grimberg, coordenadora executiva do instituto.

Apesar das manifestações da sociedade civil contra a inclusão da incineração de resíduos para a geração de energia, o texto aprovado pelos senadores considera essa destinação para os resíduos, porém define que os processos de separação e reciclagem devem precedê-la. O Instituto Pólis vê a necessidade do fortalecimento das políticas de reaproveitamento de resíduos, para que o volume restante seja reduzido e a incineração não aconteça.

Segundo Grimberg, é necessária mais clareza da lei nas ações de integração dos catadores nos programas de coleta seletiva municipais, de maneira que eles se integrem como profissionais do setor e que sejam contratados para iniciativas de logística reversa.

O Pólis também atesta a necessidade de se construir um instrumento para viabilizar a avaliação e análise de ciclo de vida dos produtos, iniciativa prevista no artigo 30 da legislação, que trata da responsabilidade compartilhada.

"O texto é muito vago. Será necessário definir o que será feito e considerar a questão da analise e avaliação comparativa entre os ciclos de vidas dos produtos e materiais, o que não está previsto na lei", explica. "Sem comparar os resultados dos estudos de ciclo de vida, como vamos avaliar quais são os materiais mais adequados?", questionou.

domingo, 22 de agosto de 2010

One Degrees Les ( Um Grau a Menos )


O GBC (Green Building Council), entidade que promove mundialmente o uso de tecnologias sustentáveis na construção civil, acaba de lançar uma campanha chamada One Degree Less (Um Grau a Menos) que aponta uma solução relativamente simples para diminuir a temperatura no interior das casas: pintar telhados de branco.

(…) A campanha se baseia em um estudo científico do Berkeley Lab., laboratório ligado ao Departamento de Energia dos EUA. (…) De acordo com esse estudo, a pintura de telhados e lajes superiores com cores claras reduz a temperatura no interior das edificações em cerca de 6°C, pois o branco reflete até 90% dos raios solares, enquanto a telha cerâmica comum absorve essa mesma porcentagem de calor.

Como consequência, o consumo de energia ligado à refrigeração dos ambientes (ar-condicionado e ventiladores) diminui entre 20% e 70%, o que, por sua vez, reduz a emissão de CO2 na atmosfera.

Pintura branca em telhados e coberturas paulistas pode se tornar obrigatória


Fonte: GBC Brasil - Construções Sustentáveis

O Vereador Goulart (PMDB) apresentou o Projeto de Lei 615/2009 na Câmara Municipal de São Paulo, para que a população pinte os telhados de suas casas de branco, de modo a reduzir os efeitos do Aquecimento Global.
A proposta do Vereador se fundamenta na campanha One Degree Less, lançada no Brasil, que têm como principal objetivo a diminuição de um grau Celsius da temperatura da terra. Esta ação trata de um programa criado pela organização Green Building Council Brasil, uma empresa voltada para desenvolver a indústria da construção sustentável, fundada em março de 2007.
Entre as justificativas, Goulart aponta a redução no gasto com energia para o resfriamento dos imóveis, pois se as coberturas fossem pintadas de branco, iam refletir mais luz solar e absorver menos calor, pois a maioria deles são escuros e emitem apenas 20% da luz solar.
Seguindo este raciocínio, a One Degree Less afirma que as áreas urbanas, chamadas de ilhas de calor, apresentam cerca de 1 a 6° C a mais do que as regiões rurais. Isso é resultado da retenção de radiação da luz solar pelos edifícios e o calor gerado pelo uso de energia elétrica.
Segundo pesquisadores da Lawrence Berklay National Laboratory, da Califórnia, nos Estados Unidos, a monitoração de 10 edifícios, nesta cidade e na Flórida, demonstra que o uso de telhados frios poupa, para moradores e proprietários, de 20 a 70% do uso anual de energia de resfriamento.
Os telhados pintados de branco, possuem reflexão de 0.60 ou mais. Isso diminui os efeitos da incidência solar, ou seja, cada 100 metros quadrados pintados compensaria evitaria 10 toneladas de emissão de CO2. Se em 20 anos todas as coberturas estiverem mais claras, teremos um efeito comparado ao de tirar metade dos carro que rodam em todo o mundo a cada ano.
“Antes de pensarmos em qualquer argumento contrário, por exemplo a dificuldade de aplicação de um projeto ambicioso como esse, é importante ressaltar que se trata de uma ação para a preservação do meio ambiente e isso carece de atitudes rígidas”, afirma o Vereador Goulart autor do Projeto de Lei. “Dessa forma, a lei ajudará a combater o aquecimento global. Isso é bom para o meio ambiente e para os cidadãos da cidade de São Paulo que poderão viver em uma cidade melhor’’, ressalta.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A importância da água na construção civil

Fonte: Conversa Sustentável

Hoje os empreendimentos que operam com critérios de sustentabilidade apresentam soluções de uso racional da água e de energia elétrica já a partir de sua construção. Os prédios residenciais optam por produtos e técnicas que economizem água, como torneiras, chuveiros e válvulas de descarga mais econômicos, medidores de água individualizados em condomínios, aproveitamento de água da chuva, sistema de tratamento interno para o reúso da água proveniente dos chuveiros e lavatórios, utilização de aquecedores solares para o aquecimento de água para os chuveiros reduzindo o consumo de energia do condomínio, bacias sanitárias com caixas acopladas com duas opções de fluxos (3 ou 6 litros), entre outros.

Além dessas ações, são necessários hábitos cotidianos para contribuir com o uso consciente da água no dia a dia. Atitudes como fechar a torneira ao escovar os dentes e ao fazer a barba, tomar banhos rápidos, manter a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada, realizar a manutenção preventiva das tubulações, juntar e lavar louças e roupas de uma só vez procurando ensaboar tudo em um mesmo momento para posteriormente enxaguar, reutilizar a água das lavagens para lavar o quintal, usar vassoura para ajudar a limpar a calçada, usar um balde para ajudar a limpar o carro em vez de usar a mangueira e utilizar um regador para molhar as plantas
* Princípios básicos apresentados por algumas instituições, como a Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura – AsBEA e o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável – CBCS.

Construção Sustentável

Fonte: Conversa Sustentável

O setor de construção civil é responsável pela maior parte do desenvolvimento econômico no país, gerando empregos, renda, crescimento do produto interno bruto (PIB) e uma série de riquezas e crescimento para as cidades.

No entanto, a construção civil é responsável por 40% do consumo da energia mundial, além de gerar praticamente a metade de todos os resíduos produzidos pelos municípios. Uma vez que é possível medir todo o impacto causado por estas atividades, é preciso buscar a diminuição dos impactos ambientais na fase de implantação e na sua vida útil.

A construção sustentável tem como objetivo apresentar uma nova conduta e postura nos processos produtivos, buscando eliminar os impactos negativos sociais e ambientais em todo o ciclo de vida dos empreendimentos.

Atualmente é possível implantar uma gestão de qualidade buscando a construção de empreendimentos mais sustentáveis. Para adequação dos projetos aos critérios de sustentabilidade existem diversas ferramentas, tais como: aproveitamento das condições naturais do local; utilização mínima do terreno pela área construída buscando a máxima integração ao ambiente natural; implantação e análise do ambiente de entorno; anular ou reduzir impactos e modificações na paisagem; manter a qualidade ambiental interna e externa; adaptação do espaço físico às necessidades atuais e futuras dos usuários; utilizar matérias-primas ecoeficientes; reduzir o consumo de água e energia; aplicação dos 3Rs (reduzir, reutilizar, reciclar); realizar a gestão correta dos resíduos sólidos gerados; introduzir inovações tecnológicas sempre que possível e realizar a conscientização ambiental de todos os envolvidos no processo.

Alemanha manda 22 toneladas de lixo doméstico para o Brasil

Foto: Bruno S. Domingues

Fonte: Eco Desenvolvimento

Mais de 22 toneladas de lixo vindo da Alemanha desembarcaram no Brasil na última sexta-feira, 13 de agosto. Segundo os fiscais do Ibama, foram encontraram embalagens de produtos de limpeza, resíduos contaminados e até fraldas descartáveis na carga que deveria conter resíduos industriais para empresas de reciclagem, e não lixo doméstico.

A carga, vinda do Porto de Hamburgo, foi interceptada pela Receita Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Porto de Rio Grande (RS).

De acordo com o Ibama, a transportadora da carga e a empresa brasileira responsável pela importação foram multadas pela transferência ilegal de lixo de um país para o outro. O total de multas chega a R$ 1,9 milhão. A transportadora deverá devolver o lixo à Alemanha em dez dias, contados a partir da chegada dos resíduos ao Brasil.

O Ibama argumenta que a importação fere a Convenção da Basileia, acordo internacional que regulamenta a movimentação de resíduos perigosos entre países.

Segundo a convenção, qualquer movimento de resíduos perigosos entre Fronteiras, em que o material não esteja em conformidade com os documentos poderá ser considerado tráfico ilícito. A convenção prevê ainda que os resíduos serão devolvidos ao país de onde ele foi exportado, que não poderá negar-se a recebê-los.

Em 2009, mais de mil toneladas de lixo vindas do Reino Unido foram importadas para o Brasil e devolvida, meses depois, após multas e notificação do Ministério das Relações Exteriores a convenções internacionais.

Construção sustentável - Habitação de qualidade

Uma obra racional, construída por operários capacitados e feita com materiais de fornecedores selecionados por respeitarem os direitos trabalhistas e o meio ambiente. Como resultado, uma casa popular sustentável

Marianne Wenzel
Revista Arquitetura & Construção – 05/2010

Essas são as premissas do projeto Minha Casa, desenvolvido pela cimenteira Holcim com os arquitetos Osvaldo Luiz de Souza e Alice Brasileiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A dupla elaborou três tipos de planta: 46 m², 47 m² (ambas expansíveis para 64 m² e 65 m², respectivamente) e 68 m² (opção para pessoas com problemas de mobilidade).

As medidas levam em conta o melhor aproveitamento do sistema construtivo escolhido, a alvenaria estrutural. "Não podemos admitir uma casa popular caindo aos pedaços antes de o morador terminar de pagar. Tecnologia é fundamental", afirma Osvaldo. Estimado em R$ 1 000 por m², o custo inclui material, frete, mão de obra e uma fundação radier (indicada para lotes planos). A casa será comercializada (por ora, só na região Sudeste) em lojas de materiais de construção, que poderão criar linhas próprias de financiamento. Duas já estão credenciadas pela Holcim: a Colodetti, em Cariacica, ES, e a Revenda São Clemente, em Nova Friburgo, RJ. A obra fica a cargo de construtoras parceiras do projeto.

O QUE TORNA ESSA CASA SUSTENTÁVEL

• Todo o material para construí-la cabe em três viagens de caminhão.
• A obra gera o mínimo de entulho.
• As aberturas priorizam a iluminação natural e a ventilação cruzada.
• A casa pode receber itens opcionais, como aquecimento solar e um sistema para captar água de chuva.
• Emprega materiais como madeira certificada no telhado, telhas de fibra vegetal, concreto intertravado no piso externo e vaso sanitário com caixa acoplada no banheiro.
• A cozinha tem um duto para recolher o óleo usado. Na área de serviço há espaço para a coleta seletiva de lixo.
• Se as dimensões do terreno não permitirem a implantação mais adequada com relação à orientação solar, o morador receberá dicas para atenuar a insolação com soluções de paisagismo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Entulho e materiais de construção

Veja como descartar corretamente as sobras da sua obra

Fonte: INSTITUTO AKATU / Notícias / Resíduos Sólidos em 09/08/2010

Desde 2002, está em vigor uma resolução do Conama que obriga as construtoras a adotar programas de gestão de resíduos e apresentá-los às respectivas prefeituras no processo de licenciamento de obras de construção civil.

A prefeitura de São Paulo mantém mais de 37 ecopontos que recebem entulho e demais sobras de materiais de construção. Consulte a lista abaixo para identificar o ecoponto mais próximo da sua obra.

Ecoponto Bresser
Subprefeitura: Mooca
Endereço: Praça Giusepe Cesari, nº 54 (sob Viaduto Bresser)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Ecoponto Pinheiros
Subprefeitura: Pinheiros
Endereço: Praça Augusto Rademarker Grudewald, nº 37 (Sob a Ponte Engenheiro Ary Torres)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Ecoponto José Diniz
Subprefeitura: Santo Amaro
Endereço: Av. Vicente Rao, sentido Diadema (Sob Viaduto Vereador José Diniz)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

EcopontoTatuapé
Suprefeitura: Mooca
Endereço: Av. Sarim Farah Maluf, 179 (Alça de acesso à Marginal Tietê, sentido Penha)
Horários: Segunda a sexta, das 7h às 17h

Ecoponto Imperador
Subprefeitura: São Miguel
Endereço: Av. Ribeirão Jacu, n° 201(Sob o Viaduto Jacu Pêssego)
Horários: Segunda a sexta, das 7h30 às 17h45, e Sábados, das 9h às 15h

Ecoponto Cônego José Salomon
Subprefeitura: Pirituba
Endereço: R. Cônego José Salomon, n° 861, Vila Bonilha
Horários: Segunda a sábado, das 8h às 18h

Ecoponto Vigário Godói
Suprefeitura: Pirituba
Endereço: R. Vigário Godói, n° 555
Horários: Segunda a sábado, das 8h às 18h

Ecoponto Cupecê
Subprefeitura: Cidade Ademar
Endereço: R. Anália Maria de Jesus, n° 131
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Carlito Maia
Subprefeitura: São Miguel
Endereço: R. Domingos Fernandes Nobre, 109
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Penha I
Subprefeitura: Penha
Endereço: R. Dr. Heládio, nº 104
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Mirandópolis
Subprefeitura: Vila Mariana
Endereço: R. Casemiro Rocha, 1220
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Viad. Engº Alberto Badra
Subprefeitura: Aricanduva
Endereço: Av. Aricanduva nº 200(Sob o Viaduto Engenheiro Alberto Badra)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Santo Dias
Subprefeitura: Campo Limpo
Endereço: Travessa Rosifloras, 301
Horários: Segunda a sábado, das 8h às 18h

Econponto Astarte
Subprefeitura: Aricanduva
Endereço: R. Astarte com Avenida Aricanduva
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h


Econponto Recanto dos Humildes
Subprefeitura: Perus
Endereço: R. Sales Gomes, 415 - Recanto dos Humildes
Horários: Segunda a sexta, das 7h às 17h, e sábado, das 8h às 12h


Econponto Bandeirantes
Subprefeitura: Freguesia / Brasilândia
Endereço: R. Itaiquara, 237 - Itaberaba
Horários: Segunda a sexta, das 7h às 17h, e sábado, das 8h às 13h

Econponto Jardim São Nicolau
Subprefeitura: Ermelino Matarazzo
Endereço: R. Agreste de Itabaiana,590 (esquina com a Rua Eduardo Kyioshi Shimuta)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Mãe Preta
Subprefeitura: Itaim Paulista
Endereço: R. Fernando Figueiredo Lins (Praça Mãe Preta)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Oliveira
Subprefeitura: Itaim Paulista
Endereço: R. João Batista de Godói, 1164 - Itaim Paulista
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Jardim Maria do Carmo
Subprefeitura: Butantã
Endereço: R. Caminho do Engenho, 800
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, das 8h às 13h

Econponto Santa Cruz
Subprefeitura: Ipiranga
Endereço: R. Santa Cruz, nº 1452 (Sob Viaduto Santa Cruz)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, das 8h às 12h

Econponto São João Clímaco (temporariamente fora de serviço)
Subprefeitura: Ipiranga
Endereço: R. Cavalheiro Frontini, 11
Horários: Segunda a sexta, das 7h às 17h, e sábado, das 7h às 12h

Econponto Vila Guilherme
Subprefeitura: Vila Maria / Vila Guilherme
Endereço: R. José Bernardo Pinto, 1.480
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, das 8h às 15h

Econponto São Lucas
Subprefeitura: São Matheus
Endereço: R. Florêncio Sanches nº 307 - (Próximo ao 70º Distrito Policial)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 18h, e sábado, das 8h às 14h

Econponto Anhaia Mello
Subprefeitura: Vila Prudente
Endereço: R. da Prece (esquina com a Av. Prof. Luis Ignácio Anhaia Mello)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 18h, e sábado, das 8h às 14h

Econponto Itaguaçu
Subprefeitura: Freguesia / Brasilândia
Endereço: Av. Inajar de Souza, nº 7001
Horários: Segunda a sábado, das 8h às 16h

Econponto Cipoaba
Subprefeitura: São Matheus
Endereço: R. Padre Luis de Siqueira (Esquina com a Avenida Rodolfo Pirani)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Alvarenga
Subprefeitura: Cidade Ademar
Endereço: Estrada do Alvarenga, 2.475 - (Próximo à Rua Francisco Enes)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Parque Fernanda
Subprefeitura: Campo Limpo
Endereço: Av. Doutor Salvador Rocco, 400 - (Em frente à Rua Antônio Cânon)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 20h

Econponto Nascer do Sol
Subprefeitura: Cidade Tiradentes
Endereço: R. Nascer do Sol, 356, Cidade Tiradentes
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Alceu Maynard
Subprefeitura: Santo Amaro
Endereço: Av. Professor Alceu Maynard de Araújo, 330 (Ao lado da Central de Triagem)
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Vila Madalena
Subprefeitura: Pinheiros
Endereço: R. Girassol, esquina com a R. Luís Murat
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Glicério
Subprefeitura: Sé
Endereço: Sob o Viaduto Glicério, nº 54
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Parque Guarani
Subprefeitura: Itaquera
Endereço: R. Manuel Alves da Rocha, nº 584
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, das 8h às 12h

Econponto Parque Peruche
Subprefeitura: Casa Verde
Endereço: Av. Engenheiro Caetano Álvares, nº 3142
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h

Econponto Sapopemba
Subprefeitura: Vila Prudente
Endereço: R. Francesco Usper, nº 550
Horários: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, das 8h às 14h

Econponto Tereza Cristina
Subprefeitura: Ipiranga
Endereço: R. Tereza Cristina nº 8000, com Avenida do Estado
Horários: Segunda à sexta, das 8h às 17h

Senado aprova Política Nacional dos Resíduos Sólidos

Depois de tramitar na câmara por mais de duas décadas, o projeto que prevê que as empresas recolham embalagens usadas segue agora para sanção do Presidente da República

Por Rogério Ferro, do Instituto Akatu

Foi aprovado pelo plenário do Senado, no dia 07/07/2010, o projeto de lei (PLS 354/89), que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Basicamente, a nova lei regula a reciclagem e disciplina o manejo dos resíduos. O projeto segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a Agência Senado, o principal alvo do projeto é “um dos mais sérios problemas do país, que é a ausência de regras para tratamento das 150 mil toneladas de lixo produzidas diariamente nas cidades brasileiras”.

De acordo com dados que embasaram o projeto, do lixo produzido no Brasil, 59% vão para os "lixões". Apenas 13% do lixo têm destinação correta, em aterros sanitários. Dos 5.564 municípios brasileiros, apenas 405 tinham serviço de coleta seletiva em 2008.

O projeto de lei foi apresentado na Câmara dos Deputados em 1989 e só começou a ser analisado em 1991. Só neste ano, foi aprovado e enviado ao Senado, onde passou pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE), Assuntos Sociais (CAS) e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), antes da aprovação em plenário.

“Estamos vivendo um momento histórico. Este projeto mostra a importância do meio ambiente e procura resolver o maior problema ambiental do país hoje que é esta questão dos resíduos sólidos”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que acompanhou a votação.

Para o senador César Borges (PR-BA), relator do projeto no Senado, o objetivo da proposta é reduzir a geração de resíduos, incentivar a reciclagem e determinar o que fazer com o lixo remanescente.

“Hoje você tem legislações diversas nos estados e nos municípios. Agora, teremos diretrizes gerais para disciplinar o manejo”, afirmou.

André Vilhena, diretor executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), declarou que a proposta é um ganho para o país, pois, está de acordo com os anseios da população brasileira.

O executivo se mostrou otimista em relação à implementação da lei. “Boa parte das medidas já se verificam no Brasil. Existem, por exemplo, empresas proativas que já fazem a logística reversa. A tendência agora é vermos uma massificação dessa tendência”.

O que muda com a nova lei
Em geral, o projeto estabelece a “responsabilidade compartilhada” entre governo, indústria, comércio e consumidor final no gerenciamento e na gestão dos resíduos sólidos.

As normas e sanções previstas em caso do descumprimento da lei aplicam-se às pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos.

Consumidores
- Pela lógica da “responsabilidade compartilhada”, os consumidores finais estão também responsabilizados e terão de acondicionar de forma adequada seu lixo para a coleta, inclusive fazendo a separação onde houver coleta seletiva;

- Os consumidores são proibidos de descartar resíduos sólidos em praias, no mar, em rios e em lagos.

Poder público
- Depois de sancionada a lei pelo Presidente da República, os municípios terão um prazo de quatro anos para fazer um plano de manejo dos resíduos sólidos em conformidade com as novas diretrizes;

- Todas as entidades estão proibidas de manter ou criar lixões. As prefeituras deverão construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderão ser depositados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem;

- A União, os Estados e os municípios são obrigados a elaborar planos para tratar de resíduos sólidos, estabelecendo metas e programas de reciclagem;

- Os municípios só receberão dinheiro do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos depois de aprovarem planos de gestão;

- Os consórcios intermunicipais para a área de lixo terão prioridade no financiamento federal;

- O texto trata também da possibilidade de incineração de lixo para evitar o acúmulo de resíduos.

Indústria e comércio
A nova lei cria a “logística reversa”, que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a criar mecanismos para recolher as embalagens após o uso. A medida valeria para o setor de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, eletroeletrônicos e para todos os tipos de lâmpadas.

- Depois de usados pelo consumidor final, os itens acima mencionados, além dos produtos eletroeletrônicos e seus componentes, deverão retornar para as empresas, que darão a destinação ambiental adequada.

Cooperativas e associações de catadores e de reciclagem
- O projeto prevê que o poder público incentive as atividades de cooperativas e associações de catadores de resíduos recicláveis e entidades de reciclagem, por meio de linhas de financiamento;

- As embalagens de produtos fabricados em território nacional deverão ser confeccionadas a partir de materiais que propiciem sua reutilização ou reciclagem para viabilizar ainda mais os profissionais de coleta seletiva e reciclagem;

Proibições gerais e sanções
A lei proíbe:

- Importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos;

- Lançamento de resíduos sólidos em praias, no mar, em rios e lagos;

- Lançamento de resíduos in natura a céu aberto;

- A queima de lixo a céu aberto ou em instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade.

O infrator que desrespeitar a lei cometerá crime federal, que prevê pena máxima de cinco anos de reclusão e multa, de acordo com as sanções previstas para crimes ambientais relacionados à poluição. A pena, no entanto, não se aplica no caso do lixo doméstico.

“Lei do Lixo”



A chamada “Lei do Lixo” foi sancionada dia 2 de agosto pelo presidente Lula e deve começar a valer em até 90 dias

Por Rogério Ferro, do Instituto Akatu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na segunda-feira (2/8), a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). Além de obrigar o fim progressivo dos lixões em todos os municípios do país, a nova lei cria, entre outras garantias, a “logística reversa”.

A determinação obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher, depois de usados pelo consumidor final:

• agrotóxicos e seus resíduos e embalagens;
• pilhas e baterias;
• pneus;
• óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
• lâmpadas fluorescentes;
• produtos eletrônicos e seus componentes.

A lei deve ser regulamentada em até 90 dias, estabelecendo prazos para que as empresas implantem a nova conduta e informem ao consumidor sobre o recolhimento dos produtos usados.

Além disso, as instituições terão que comprovar a destinação ambientalmente correta desses resíduos. O desrespeito à norma é crime ambiental, que prevê pena de até cinco anos de reclusão e multa.

Daqui três meses, será obrigatório, mas já há iniciativas de logística reversa para alguns produtos no país.

- Pilhas, baterias, celulares e acessórios

- Aparelhos de som, televisores, liquidificadores

- Informática e máquinas fotográficas

- Pneus

- Óleos lubrificantes e suas embalagens

- Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio ou mercúrio e de luz mista

- Embalagens de materiais do setor de agrotóxicos

- Eletrodomésticos

- Entulho e materiais de construção

Arquitetos e engenheiros lançam Carta Verde para reduzir impacto da Copa de 2014



O Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) lançou no início de junho a carta verde para recomendar que os projetos para a Copa 2014 adotem de práticas de construção, urbanismo inclusivo e compras públicas de materiais com menor impacto ambiental.

Segundo a Carta Verde, que teve apoio de 100 profissionais reunidos na sede do sindicato, os projetos devem ter coleta e reaproveitamento de água da chuva, maximização da eficiência energética, além e fontes alternativas.

O setor de construção civil será um dos principais beneficiários dos investimentos billonários até a inauguração da Copa 2014, com a necessidade de reforma de estádios, construção de novos, além de adequação dos setores de transportes de hotelaria turismo e infraestrutura para as comunicações.

Além disso, o sindicato sugeriu mudanças nas licitações públicas para a copa para garantir compras de materiais e a contratação de serviços que permitam menor impacto ambiental e incentivos fiscais e financiamento diferenciados para os projetos com as mesmas características.

Referente ao urbanismo, a carta da ênfase a mobilidade, acesso a transporte movido a biocombustíveis e construções permanentes que tenham utilidade após o evento esportivo, deixando que a população aproveite a infraestrutura construída.

APRENDENDO COM A COPA DA ÁFRICA

Segundo estudo da consultoria Ersnt&Young sobre os efeitos da copa na economia, serão investidos cerca de R$4,62 bilhões para construção de novos estádios e reforma dos existentes, além de cerca de R$2,5 bilhões para adequar o setor de transportes nas cidades cedes da copa e cerca de R$3,2 bilhões para expandir o setor hoteleiro.

Segundo a consultoria, há grande oportunidades de reduzir os impactos ambientais e a pegada de carbono iniciando com uma comparação com a copa 2010 na África do Sul.

O estudo mostrou que o evento no continente africano, vão ser emitidos cerca de 2,8 milhões de toneladas CO2, incluindo as viagens internacionais – que devem ser responsáveis por 1,9 milhões de toneladas de OC2.

Para reduzir o impacto, os especialistas da consultoria concordam com as principais medidas sugeridas pelo Sindaenco, mas também devem incluir a gestão integrada de resíduos.

Fonte: Revista Sustentabilidade