quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Reciclagem de Materiais em Condomínios

Tema do Projeto: Reciclagem de Materiais em Condomínios
Autor: Paulo Goskes

Este projeto, apresentado no Congresso Brasileiro de Defesa do meio Ambiente, foi realizado pelo, então, síndico Paulo Goskes, no condomínio Nova Ipanema, na Barra da Tijuca (RJ), durante o período de 1997 e 2001, com o objetivo de implantar a coleta seletiva de materiais recicláveis.

O Projeto abordou como foco principal e chave de todo o processo de desenvolvimento, a preparação das pessoas envolvidas diretamente no trabalho, ou seja, a sensibilização das empregadas domésticas e o terinamento dos faxineiros quanto as formas de recolhimento e armazenamento dos diversos materiais.

Dentre os benefícios observados os mais relevantes foram a redução de consumo de sacos de lixo por parte dos condôminos, eliminação quase total dos entupimentos dos tubos das lixeiras, a eliminação do uso dos tubos na maioria dos prédios, com consequente melhoria na higienização.

Uma parte do Projeto consistiu no sorteio de cestas básicas entre as empregadas domésticas e faxineiros que faziam a seleção dos materiais, como uma forma de recompensa pelo trabalho realizado.

As cestas básicas eram compradas com o próprio dinheiro recebido em troca da venda dos materiais, o que motivava mais ainda o recolhimento dos materiais para reciclagem.

Leia o Projeto na íntegra

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Fonte:  Planeta Melhor

Aproveite bem a água da chuva

Criar um sistema de captação pluvial básico ou até mesmo elaborado é mais simples do que parece. O meio ambiente agradece - e o seu bolso também

Fonte: Planeta Sustentável

Lara Muniz
Arquitetura & Construção - 07/2012

Aquele aguaceiro que cai do telhado em dias de tempestade merece um destino mais nobre do que causar enchentes ou simplesmente escoar pelas galerias de esgoto. "O reúso da chuva é um investimento. Entre 35 e 50% da nossa demanda de água destina-se a fins não potáveis, e um projeto doméstico de coleta pluvial atende a esse índice", explica Jack M. Sickermann, representante da Acquasave, de Florianópolis.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou uma regra para tornar o processo mais seguro: só se pode reaproveitar a água captada em coberturas, nunca a proveniente de pisos. Bebê-la ou usá-la no banho está fora de cogitação. "Tecnicamente, até dá para transformá-la em potável, mas o processo custa caro. Por isso, o uso mais comum se dá em descargas, rega de jardins, lavagem de carros e calçadas e até para completar a piscina, que será tratada com cloro", orienta Jack.

Os equipamentos de reúso adaptam-se às calhas e aos condutores já existentes na construção. Mas é importante lembrar que essa água nunca deve se misturar àquela fornecida pela rede pública, que é potável. Ela requer reservatório e encanamento próprios, como você verá a seguir.

POR ONDE COMEÇAR

Antes de investir num sistema de reúso da água de chuva, encomende um diagnóstico a uma empresa idônea. O ideal é que esse planejamento conste do projeto de construção ou reforma da casa ou do edifício. Para isso, levam-se em conta desde a área da cobertura até o índice pluviométrico da região, sem deixar de lado um bom estudo da conta de água do imóvel. "Dependendo do gasto médio, em dois anos já se registra o retorno do investimento", calcula Diogo Almeida, engenheiro da Sharewater, empresa de São Paulo que faz projetos para todo o Brasil.

Tanto casas quanto prédios já construídos aceitam sistemas de reaproveitamento (em condomínios, rateia-se o custo do projeto e dos equipamentos). Às vezes é necessário mexer no telhado e nas instalações hidráulicas (para usar a água em descargas). Além disso, o sistema requer espaço para a instalação da cisterna subterrânea ou sobre o solo.

Quanto ao preço, em média, uma proposta básica com cisterna pequena sobre o piso começa em R$ 7 mil. As mais elaboradas chegam a R$ 15 mil. A boa notícia é que tudo isso aceita a implantação em etapas, o que dilui os gastos. Algumas empresas vendem kits prontos (veja dois exemplos abaixo), que incluem filtros, bomba, cisterna e orientação na hora de colocar tudo para funcionar. Os mais simples pedem apenas um dia para a instalação.

Observe se o filtro oferecido é o de duas etapas ¿ além de folhas e da sujeira graúda, ele deve dispensar também os primeiros 2 ou 3 mm de água de chuva, medida que serve para limpar a impurezas acumuladas no telhado. Se você optar por um reservatório sobre o piso, que interfere na aparência da construção, encomende um nicho de alvenaria para disfarçá-lo.

Todo esse esforço valerá a pena: "Ainda não temos uma referência em porcentagem, mas notamos que o imóvel se valoriza quando conta com o sistema", finaliza Diogo.

RAIO X DA COLETA DE CHUVA

Planejado durante a construção ou a reforma, o sistema instalado por empresas especializadas complementa o fornecimento da rede pública, mas exige reservatório e encanamento próprios

FLORIANÓPOLIS Acquasave - tel. (48) 3238-0024.

FREDERICO WESTPHALEN, RS Bakof - tel. (55) 3744-3232.

PORTO ALEGRE Harvesting - tel. (51) 3748-4277.

SÃO PAULO AquaStock - tel. (11) 3815-4814.

SERRA, ES Fortlev - tel. (27) 2121-6700.

Faber-Castell lança programa de coleta e reutilização de materiais escolares

A Faber-Castell estabeleceu uma parceria com a empresa de logística reversa TerraCycle para lançar um programa de coleta que permite a transformação de milhares de instrumentos de escrita como canetas, marcadores, entre outros e suas respectivas embalagens em matéria prima reciclada que substitui o material virgem que seria utilizado e evita o descarte de resíduos no meio ambiente.

O programa conta com a ajuda do consumidor que deve se inscrever no Programa de Coleta e na Brigada de Instrumentos de Escrita Faber-Castell gratuitamente, por meio do site da Terracycle (veja aqui). Podem ser enviados todos os instrumentos de escrita como lápis, lápis de cor, lapiseiras, canetas, canetinhas, borrachas, apontadores, destaca texto, marcadores permanentes e marcadores para quadro branco que não funcionam mais ou estejam quebrados. Podem ser enviados produtos de qualquer marca deste tipo de produto

“Estamos muito animados com o lançamento da Brigada de Instrumentos de Escrita Faber-Castell. A participação no Programa de Coleta aumenta a consciência ambiental de todos e transforma a visão que as pessoas têm do que é lixo e do que podemos fazer com ele. Esse é o caminho para que a sustentabilidade se torne uma prática de toda a sociedade”, afirma o presidente da TerraCycle Brasil, Bruno Massote.

A coleta de produtos e embalagens por meio das Brigadas é uma maneira divertida para pais e professores incentivarem as crianças a aprenderem sobre a importância de reciclar, reutilizar e sobre como ajudar o meio ambiente. Os programas de Brigadas também incentivam a arrecadação de fundos para apoiar escolas e/ou instituições sem fins lucrativos enquanto reduzem a quantidade de resíduos nos aterros sanitários e lixões.
Como funciona?

O processo é simples. Primeiramente, é preciso montar um Time de Coleta (pode ser uma escola, organização, empresa, condomínio, etc) e escolher um representante com mais de 13 anos. Depois, é só juntar o mínimo necessário de 85 unidades de produtos desta Brigada, colocá-las em uma caixa bem fechada e baixar as etiquetas pré-pagas ou escolher recebê-las pelos Correios. Por último, cole a etiqueta na caixa e entregue a sua remessa na agência própria dos Correios mais próxima.

Para cada unidade de resíduo enviada (consideramos o peso médio do produto equivalente a 12g por unidade) o seu Time de Coleta receberá 2 pontos TerraCycle que equivalem a R$ 0,02 (1 ponto = R$ 0,01). Este valor poderá ser revertido em doações em dinheiro para uma entidade sem fins lucrativos ou escola de sua escolha. Clique aqui para saber mais sobre o Programa de Pontos da TerraCycle.