quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Equipe Madeira Legal capacita funcionários das Associações de Reposição Florestal



Em Junho/2011 aconteceu a capacitação para os funcionários técnicos e administrativos que trabalham nas 11 Associações de Reposição Florestal credenciadas na Secretaria de Estado Meio Ambiente - SMA. Dentre os assuntos abordados, o destaque foi o treinamento para uso do Sistema Integrado de Gestão Ambiental - SIGAM. No SIGAM, que faz o controle de todos os processos e documentos relacionados às atividades da SMA, as Associações passarão a inserir dados dos plantios de espécies florestais exóticas (eucalipto e pinus) e nativas que são executados anualmente, bem como fornecer informações acerca dos recolhimentos recebidos dos consumidores de produtos e subprodutos florestais que optaram por efetuar o plantio via Associação de Reposição Florestal. Passaram pela capacitação 23 pessoas. Desse total, 09 foram da área técnica (engenheiros florestais e agrônomos) e 14 da área administrativa.

A capacitação faz parte do pacote de inovações introduzidas na SMA após a regulamentação da Lei 10.780/2001 que disciplina o assunto no Estado de São Paulo. Além do SIGAM, outra novidade que trouxe um benefício importante para o fortalecimento da Reposição Florestal foi a criação do Certificado Madeira Legal, que é concedido às empresas e pessoas físicas que cumprirem com o estabelecido na legislação vigente. O principal objetivo do certificado é valorizar quem utiliza matéria-prima florestal de forma sustentável.

Somente nos anos de 2008, 2009 e 2010 a Reposição Florestal proporcionou o plantio de mais de 10.000.000 de árvores que disponibilizarão matéria-prima florestal quando atingirem a época de corte para os diversos segmentos consumidores, evitando assim pressão sobre os remanescentes de vegetação nativa disponíveis no Estado de São Paulo.

Para mais informações acesse: www.ambiente.sp.gov.br/madeiralegal/reposicao.php

Madeira Legal

O Que É?

O Madeira Legal é fruto do projeto ambiental estratégico São Paulo Amigo da Amazônia. O programa tem como objetivo diminuir o comércio ilegal da madeira da Amazônia dentro do Estado de São Paulo e promover o consumo responsável desta matéria-prima.

Ações

Para atender os objetivos, o Madeira Legal é divido em 3 frentes: o Cadmadeira, a Reposição Florestal e o Gerenciamento do Sistema DOF.

Nossa visão

As florestas são grandes redutos de biodiversidade e têm papel fundamental na manutenção do equilíbrio ecológico do planeta.
A preservação da floresta nativa é essencial para assegurar a qualidade de vida desta e das futuras gerações.
Consumir madeiras de origem legal é uma atitude consciente e ambientalmente responsável.

Green Building Council Brasil

Sobre o GBC Brasil

O Green Building Council Brasil (GBC Brasil) é uma organização não governamental que visa fomentar a indústria de construção sustentável no país. Para isso, tem uma parceria atuante junto ao governo e empresas; capacitação técnica de profissionais; e disseminação de práticas de processos de certificação de empreendimentos.

Quando a ONG chegou ao país em 2007, a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que atesta a sustentabilidade de um empreendimento, começou a ser implementada no Brasil. Hoje, o país apresenta crescimento significativo no setor com 40 empreendimentos já certificados e outros 371 registrados em busca do selo. Este último número leva o Brasil a quarta posição no ranking mundial de construções sustentáveis, atrás dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China.

O GBCB conta com cerca de 500 empresas membros que apóiam as atividades da organização por estarem engajadas ou buscando se engajar no mercado da construção sustentável, seja por meio da adoção de práticas de green building em suas instalações ou ofertando materiais e serviços eficientes e responsáveis do ponto de vista sócio ambiental.

Para atender o crescimento desse mercado, o GBC Brasil em parcerias com diversas instituições de ensino, oferece cursos de curta duração presenciais e online, especializações e MBA voltados para o setor. Presente em sete capitais brasileiras e com expectativas de expansão para outras 13 cidades, o Programa Nacional de Educação da organização já contou com a participação de mais de 33 mil profissionais.

O GBC Brasil tem atuado também para que o país seja exemplo de sustentabilidade nos eventos esportivos que irá sediar. Por isso, a convite do Comitê Olímpico Brasileiro cooperou na elaboração dos critérios de sustentabilidade que guiarão as obras dos Jogos Olímpicos. A organização também participa da Câmara Temática de Sustentabilidade da Copa do Mundo 2014, coordenada pelo Ministério dos Esportes, já que a maioria dos estádios que irão sediar a Copa estão buscando a certificação LEED.

O movimento de construção sustentável conta com 25 GBCs consolidados pelo mundo e outros 60 em fase de estruturação. O GBC Brasil é um dos mais atuantes membros do World Green Buildind Council, entidade supranacional que regula e incentiva a criação de Conselhos Nacionais.

Certificação LEED

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema de certificação e orientação ambiental de edificações. Criado pelo U.S. Green Building Council, é o selo de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em mais de 130 paísem no mundo, inclusive no Brasil. É um sistema de pontuação (40 a 110 pontos) que divide o selo em diferentes níveis: Básico, Silver, Gold e Platinum.

Os critérios da certificação LEED no Brasil englobam seis categorias:

- Eficiência Energética

- Uso Racional da Água;

- Materiais e Recursos;

- Qualidade Ambiental Interna;

- Espaço Sustentável;

- Inovações e Tecnologias;

- Créditos Regionais.

BENEFÍCIOS:

A certificação LEED traz diversas vantagens para os empreendimentos, tais como: redução dos custos operacionais em toda a vida útil (água e energia), melhora da qualidade interna (com o aumento da luminosidade, diminuição do uso do ar condicionado), valorização do imóvel, além do reconhecimento da organização na aplicação dos conceitos relacionados à sustentabilidade, que é um grande diferencial de marketing. O consumo de energia é 30% menor, há também redução de até 50% no consumo de água, de até 80% nos resíduos e uma valorização de 10% a 20% no preço de revenda, além da redução em média de 9% no custo de operação do empreendimento.

CUSTO: em torno de 1 a 7% maior que um empreendimento comercial, dependendo do nível de certificação, porem este custo inicial maior se paga rapidamente devido a redução do custo operacional.

Acesse nossa página de Certificação LEED para saber mais.

Missão

Desenvolver a indústria da construção sustentável no país, utilizando as forças de mercado para conduzir a adoção de práticas de Green Building em um processo integrado de concepção, implantação, construção e operação de edificações e espaços construídos.

Visão

Ser a principal referência em construção sustentável no país tendo liderado a efetiva e vasta aplicação de seus conceitos através da:

- Capacitação dos profissionais dos vários elos do setor

- Compilação e divulgação das melhores práticas incluindo tecnologias, materiais, processos e procedimentos operacionais

- Disseminação da certificação LEED ®, adaptada à nossa realidade

- Atuação pró-ativa junto a organizações, governamentais ou privadas, que possam nos apoiar na nossa Missão.

Patrulha Ambiental - Rio de Janeiro

Fonte: PLANETA MELHOR

Disque Árvore: (21) 2221-2574 (de 09h às 18h – dias úteis)

Disque Barulho: (21) 2503-2795 (de 09h às 18h – dias úteis)

Disque Balão: (21) 2253-1177

Disque Danos ao Ar e o Solo: (21) 2502-0681

Disque Fumaça-Preta: 0800-113560

Disque Meio Ambiente: (21) 2502-0681 (de 07h às 19h – todos os dias)

Linha Verde (IBAMA): 0800-618080 (de 08h às 18h – dias úteis)

Disque Verde (PREFEITURA DO RIO): (21) 2504-1001 (24h)

Bituca também é lixo!

Postado em 24/01/2012 por CICLOVIVO


Foto: Dyscovery News

O “lançamento de bitucas” é um dos esportes mais praticados por fumantes no Brasil. No entanto, esse resíduo aparentemente pequeno pode causar grandes danos ambientais e deve ser destinado corretamente, assim como os detritos recicláveis ou orgânicos.

É óbvio que o local apropriado para o descarte das guimbas, como as bitucas são popularmente conhecidas, não são as ruas. Ao entrar em contato com a água, as substâncias que compõem o cigarro, como o arsênio, por exemplo, podem atingir lençóis freáticos ou até mesmo permanecerem armazenadas nas superfícies de plantas e animais. Segundo o biólogo Aristides Almeida Rocha, duas bitucas são suficientes para contaminar o equivalente a um litro de esgoto.

Essas pequenas pontas de cigarro podem permanecer por até cinco anos na natureza até se decompor. Assim, mesmo que não entrem em contato com os recursos hídricos, os contaminantes podem atingir o solo ou prejudicar animais, que acabam se alimentando do material. Existe também a questão estética, já que é comum ver paisagens maravilhosas sendo estragadas por conta de bitucas jogadas no chão.

Uma das desculpas mais usadas pelos fumantes que não têm consciência ambiental é a falta de lixeiras espalhadas pelas cidades. No entanto, este não é motivo para que elas sejam simplesmente jogadas nas ruas. Existem bituqueiras e outras alternativas que podem ser usadas para armazenar estes resíduos até que se encontre o local correto para o seu descarte. Uma das opções simples é reaproveitar tubos de filmes fotográficos, que manterão as bitucas vedadas e impedirão que o odor se espalhe pelas bolsas.

Outra sugestão é segurar a guimba até que uma lixeira seja encontrada. Aliás, isto deve ser aplicado ao descarte de qualquer resíduo. A última opção, para quem quer ser mais “educado”, mas não quer ter o trabalho de carregar um bituqueiro ou segurar a ponta do cigarro até encontrar uma lixeira, é parar de fumar. Assim o meio ambiente e a saúde serão preservados. A redução no consumo de cigarro influencia a utilização de recursos naturais em sua fabricação e também a quantidade de dinheiro público gasta para limpar bueiros entupidos por bitucas ou tratamento da água contaminada.

Quando as pontas dos cigarros são descartadas da maneira correta, elas podem passar por tratamentos que retiram os elementos químicos e qualquer outro item que possa ser contaminante e transforma-as em matéria-prima. Em alguns casos elas se tornam papel, artesanato e até mesmo tecido.

Bituca também é lixo, portanto merece ser descartada no local correto: o lixo e, de preferência, o reciclável.


Por Thaís Teisen - Redação CicloVivo