terça-feira, 22 de junho de 2010

Coolmeia, Ideias em Cooperação

A Coolmeia é uma iniciativa que visa promover soluções e ações que tragam justo e verdadeiro benefício ao maior número de pessoas possível.

Por Rafael Reinehr



A Coolmeia pode ser considerada uma força para-governamental com objetivos de suprir as lacunas deixadas pelo Estado moderno. Nosso objetivo é, sem a necessidade imperativa de nenhum tipo de subsídio ou financiamento governamental, praticar atos que tragam justo e verdadeiro benefício ao maior número de pessoas possível.
A Coolmeia apóia-se na força de todos que acreditam, assim como Ghandi, que a mudança que buscamos no mundo encontra-se em cada um de nós. Através da união destas pequenas mas significativas forças individuais, conseguimos promover melhorias progressivas e sensíveis na qualidade de vida dos seres humanos e daqueles seres vivos que nos circundam.
E como se espera realizar estas tão propaladas mudanças? A Coolmeia é um fórum permanente, onde as mais diversas ideias são debatidas e implementadas. É também um repositório, um armazém de ideias e ações simples e efetivas que já foram postas em prática e que, comprovadamente deram certo. Elas estão aqui para inspirar e iluminar o caminho de quem começa nesta jornada altruísta.
Conheça alguns dos projetos iniciais da Coolmeia descobrindo nossas Ideias.


Clique no link a seguir e Saiba algumas das áreas de interesse da Coolmeia: http://coolmeia.ning.com/

McDonalds lança projeto de biodiesel a partir do óleo de cozinha

Companhia de fast-food cria sistema para transformar resíduos de frituras em biocombustível, que abastece os caminhões de entrega da rede

Texto: Mariana Caetano em "Coolméia, Idéias em Cooperação"

Parte da frota de caminhões que abastece lojas da McDonald's será movida a biodiesel

Os restaurantes McDonald’s do Brasil estão iniciando um processo para dar destino mais nobre aos cerca de três milhões de litros de óleo de cozinha utilizados na fritura de batatas e empanados. O material, que já era reciclado e encaminhado à fabricação de sabão, começa a ser transformado em biodiesel, ganhando os tanques dos caminhões que fazem a entrega de produtos alimentícios às lojas da empresa.

Lançado oficialmente nesta terça-feira (08/06), o programa é resultado de três anos de pesquisas. Liderado pela Arcos Dourados, dona das franquias McDonald s na América Latina, e pela Martin-Brower, responsável pela logística e distribuição da rede, o projeto envolve outras nove parcerias: Volkswagen, Shell, Thermo King, SP BIO, Tietê Caminhões e Ônibus, MWM International, Cummins, Tek Diesel e Ativos Técnicos e Ambientais (ATA).

Esse é o nosso Proálcool , afirma Gomes, diretor-geral da Martin-Brower
De acordo com o diretor-geral da Martin-Brower, Tupa Gomes, a iniciativa traz benefícios ambientais e econômicos. De um lado, há a diminuição de 26% das emissões de gás carbônico na cadeia de abastecimento dos restaurantes, destinação segura para o óleo e contribuição para a melhoria da qualidade do ar. De outro, há a economia gerada pelo suprimento próprio de parte do combustível – estima-se que o projeto possa reduzir em até 40% a necessidade de compras de diesel da companhia. “Esse é o nosso Proálcool, e possivelmente o exportaremos para a matriz, nos Estados Unidos”, afirma o executivo.

Circuito fechado

Um processo de logística reversa norteia o sistema de transformação de óleo de cozinha da McDonald’s em biodiesel: os mesmo caminhões que realizam as entregas de alimentos às lojas são responsáveis pelo recolhimento do óleo. Assim que é coletado, o produto das frituras é levado à sede da Martin-Brower, em Osasco, SP, onde é armazenado e posteriormente enviado à usina da SP BIO, localizada em Sumaré, SP, que produz o biodiesel. Para fechar o ciclo, o combustível abastece os caminhões, que fazem as entregas seguintes e recolhem mais óleo para ser usado em uma nova fabricação de biodiesel.

Inicialmente, o projeto está em operação em 20 restaurantes de São Paulo (ao todo, são 580 no país). A frota é composta por 4 veículos que rodam com B20 (20% de biodiesel adicionado ao diesel comum) e outro com B100 (100% de biodiesel). Os caminhões com B20 não necessitaram de nenhum ajuste mecânico, já o com B100 leva um pacote tecnológico, que possibilita a partida a diesel e a injeção progressiva de biodiesel no motor.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Para onde vai o óleo que você joga fora?

Fonte: ECÓLEO

O óleo jogado no ralo ou na pia, além de impermeabilizar caixas de passagem e fossas sépticas, pode entupir o encanamento.

Não jogue o óleo usado em bueiros ou na pia da sua cozinha. Isto pode gerar mais problemas do que você imagina.

Ao ser transportado pelo esgoto, o óleo chega aos rios, lagos e etc.

Por ser mais leve, o óleo forma uma camada sobre a superfície da água impedindo a oxigenação. Isso pode causar até mesmo o fim de algumas espécies de peixes e plantas aquáticas.

Para que isso não aconteça, após usar o óleo, espere esfriar e despeje-o em um vasilhame bem fechado.

Leve o óleo ao posto de reciclagem mais próximo da sua residência. Lá você vai encontrar containers para reciclagem de vidro, metais, plásticos e papéis.

E também você verá uma bombona AZUL na qual estará escrito ÓLEO IMPRÓPRIO AO CONSUMO HUMANO. Despeje o seu óleo usado lá dentro.

Este óleo é levado para um local de tratamento. Depois de tratado ele serve para a produção de sabão, tintas e vernizes, graxa, biodiesel, etc.

A reciclagem gera trabalho e renda para comunidades, tirando toneladas de material do meio ambiente, preservando águas.

Ecóleo

INSTITUTO AKATU
Notícias / Reciclagem
10/06/2010

Ecóleo e Sabesp juntam forças para mobilizar sociedade e expandir rede de coleta e reciclagem de óleo de cozinha

Em seminário realizado na capital paulista, parceria convocou a sociedade brasileira e fazer o descarte correto do resíduo



Um exemplo que deu certo: a coleta e reciclagem de óleo de cozinha no bairro de Cerqueira César, zona central da capital paulista, reduziu em 26% o número de casos de entupimento na rede de esgoto da região entre 2008 e 2009. A ação foi promovida pela Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível (Ecóleo). Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), os chamados para desobstrução de dutos caíram de 727 para 539.

Além disso, o programa, que teve adesão de mais de 1.500 dos 1.600 prédios da região, economizou dinheiro público que seria gasto com operações de desobstruções dos dutos. Por outro lado, evitou que milhares de litros de óleo usado poluíssem os rios lagos, represas, e mares da cidade.

Hoje, o litro do resíduo em São Paulo é vendido a cerca de R$ 0,90 e gera trabalho e renda para mais de 1200 brasileiros, entre trabalhadores de empresas e associados de cooperativas que fazem a coleta e reciclagem do material.

Esses números animadores levaram a Ecóleo, em parceria com a Sabesp, a organizar o 1º Seminário sobre Coleta e Reciclagem de Óleo Vegetal Usado, que teve lugar na última quarta-feira, dia 9 de junho, na sede da Sabesp. O evento apresentou o mapeamento feito pela associação e também outros casos de ONGs e empresas que possuem programas de reciclagem de óleo.

Participaram do encontro jornalistas, organizações sociais e vários representantes de empresas e cooperativas que fazem a coleta e venda do óleo.

Célia Marcondes, presidente da Ecóleo, ressaltou a importância de medir as ações realizadas para que elas sejam replicadas. “É com esses dados que esperamos mobilizar mais brasileiros para este movimento. A parceria com a Sabesp permitiu que tivéssemos o real alcance das nossas ações. Agora, fica mais claro para todos que ninguém perde nada com a reciclagem do óleo, muito pelo contrário”.

Hoje, empresas e cooperativas ligadas à Ecóleo instalaram pontos de coleta nos condomínios residenciais e comerciais por quase todo o Brasil. Clique aqui para ver qual o ponto de coleta mais próximo da sua casa ou prédio comercial.

O volume de trabalho para coordenar o processo aumentou tanto que, juntas, as entidades ligadas a Ecóleo já recolhem só na região da Grande São Paulo, 1,7 milhão de litros de óleo usado, cerca de 5% do volume consumido na região. “Mas ainda é muito pouco, há muito óleo que está sendo descartado de forma incorreta”, alerta Marcondes. “É a lógica da logística reversa. Estamos devolvendo às indústrias o que compramos delas e garantimos a eliminação de resíduos sem danificar o meio ambiente”, explica.

Gesner Oliveira, presidente da Sabesp, comemorou os números apresentados pela Ecóleo e convocou a sociedade brasileira para o desafio de coletar e encaminhar o óleo de cozinha para reciclagem. “Programas como esse deveriam ter adesão mundial, mas por enquanto, estamos satisfeitos em saber que este projeto é um dos que tem maior adesão da população dentro da nossa empresa”, disse.

Desde 2007, a Sabesp desenvolve o Programa de reciclagem de Óleo de Cozinha (Prol) com objetivo de estimular o aproveitamento do resíduo. Hoje mais de 30 agências da empresa já recebem óleo usado em diversos municípios do Estado de São Paulo. Clique aqui para saber mais sobre o Prol.

O óleo de cozinha usado, quando reaproveitado, serve para fabricação de biosidel, sabão e detergente.