quarta-feira, 18 de julho de 2012

Linha da Finep vai financiar até 90% de projetos

As empresas com projetos de inovação na área de eficiência energética e ambiental terão, a partir do mês que vem, R$ 2 bilhões para financiar suas operações.

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vai realizar uma chamada pública em agosto para oferecer a nova linha de crédito, com R$ 1,5 bilhão ao todo para as empresas, e outros R$ 500 milhões em subvenção econômica, que serão direcionados aos institutos federais e universidades que vão apoiar as companhias na implementação de seus projetos.

"Queremos atingir cerca de 300 empresas com a chamada pública da nova linha", afirma o presidente da Finep, Glauco Arbix. O alvo são empresas com projetos nas áreas de eficiência energética, mobilidade urbana, reciclagem de resíduos, biocombustíveis, veículos elétricos ou híbridos e outros.

A linha de R$ 1,5 bilhão em crédito terá caráter "superprivilegiado", segundo Arbix. Serão três anos de carência e mais dez anos para o pagamento do principal, a juros de 3,5% a 5% ao ano. Até 90% do projeto poderá ser financiado pela Finep.

"Quanto mais tecnologia e avanços em inovação a empresa apresentar, menores serão os juros e maior será a parcela do projeto que vamos financiar", afirma o presidente da instituição, que é vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Divulgada durante a conferência Rio+20, as condições da nova linha da Finep ainda não tinham sido detalhadas.

Arbix conta que a China mantém uma linha de crédito com foco semelhante - de inovação e eficiência -, mas, segundo ele, "está abaixo das condições que criamos". Lançada pelo governo chinês no início do ano, conta com juros menores, de 2% ao ano, que os que a Finep vai oferecer, mas as condições são menos "privilegiadas", diz Arbix: apenas um ano de carência, cinco anos para o pagamento do crédito e a cobertura do projeto é de até 50%.

Entre 2004 e 2011, a Finep aplicou R$ 4,5 bilhões em 477 projetos relacionados ao conceito de sustentabilidade, dos quais 34,6% (ou R$ 1,5 bilhão) foram aplicados em projetos de energia sustentáveis. O volume de recursos no período se concentrou em projetos na região Sudeste (que absorveu 43% do total de projetos) e na região Sul (27%), ante apenas 9% no Norte e 8% no Centro-Oeste.

Uma das áreas que mais entusiasma técnicos do governo, entre as que a Finep vai financiar a partir do mês que vem com a nova linha de crédito, é a de veículos elétricos e híbridos. A Finep tem como meta implementar a produção de 75 ônibus elétricos ou híbridos a etanol até 2014, e para isso, vai usar os subsídios para auxiliar no desenvolvimento das etapas de engenharia de projeto e certificação, e o crédito para a produção de lote-piloto.

"Queremos tornar os veículos híbridos [elétricos e etanol] e elétricos viáveis comercialmente, em especial para transporte coletivo urbano, e, para isso, desejamos estruturar a cadeia produtiva desses veículos com alto conteúdo nacional", diz Arbix.

Para obter os recursos, as empresas vão apresentar uma consulta prévia à Finep, após a chamada pública em agosto. Os técnicos da instituição vão, então, realizar um levantamento dos projetos com base na intensidade tecnológica requerida.
(Valor Econômico)

domingo, 15 de julho de 2012

Liga das Florestas

A Liga das Florestas precisa de heróis. A fauna e a flora brasileiras estão em risco, e com elas o futuro do Brasil. Mas você pode ajudar a salvá-los. O Greenpeace lança, com outras organizações, um projeto de lei popular pelo desmatamento zero de nossas matas. Ao assinar a petição no site, e ao compartilhar e estimular seus amigos a fazerem o mesmo, você acumula pontos, ajuda a proteger um dos bens mais preciosos que o Brasil possui e ainda ganha prêmios. Participe!

1   Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que  mos você a fazer o mesmo.

2   Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo.

3   Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero.  

4   Ajude a salvar as florestas do Brasil com o reforço dos seus amigos, e ainda entrar em uma competição emocionante para ganhar uma camisetas e kit com suvenirs do Greenpeace – é uma forma divertida de exercer a cidadania.