sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

365 Maneiras de Ser Verde

Uma dica sustentável por dia, por Mike Lieberman
A fim de provar que adotar hábitos verdes não exige, necessariamente, mudanças drásticas, o ambientalista Mike Lieberman criou o blog “365 Maneiras de Ser Verde”, em que se comprometeu a postar uma dica sustentável por dia, durante um ano


Rafael Tonon
Revista Vida Simples – 12/2009

O que você vai fazer nos próximos 365 dias do ano que se inicia? Levar a sério a academia, trabalhar menos, se divertir mais, começar um curso de italiano? Cansado de incentivar seus amigos a levarem uma vida mais sustentável e só receber justificativas de que adotar hábitos verdes não era nada prático, o ambientalista Mike Lieberman resolveu criar o blog 365 Maneiras de Ser Verde, em que posta todos os dias uma dica nova – e prática – para mostrar que ajudar o meio ambiente não é tão difícil. “Nada melhor que provar às pessoas que é muito fácil adotar esse tipo de atitude com dicas simples”, diz ele.

Mike ensina a fazer desde compostagem do lixo doméstico a mudas de plantas com embalagem de PET. Já a americana Nina Sankovitch prometeu a si mesma ler um livro por dia. Para seguir o combinado, ela se obrigou a escrever uma resenha de cada umdos 365 títulos lidos em seu blog Nina terminou a odisseia literária (que teve de Saramago a Paul Auster) em novembro. Mas nem pensa em abandonar a leitura. “Só vou ter mais tempo para me dedicar a cada novo livro. Mas vou continuar lendo todo dia.”

Programa Germinar

“Germinar” conta histórias de sucesso de líderes sociais
O livro“Germinar - Histórias de Transformação” mostra profissionais que participaram do Programa Germinar, para capacitação de líderes sociais, e hoje estão engajados em iniciativas de sucesso


Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 26/01/2010

Criado em 2002, o Programa Germinar, desenvolvido pelo Instituto EcoSocial, trabalha com a capacitação de líderes sociais, em mais de 11 estados brasileiros. Mais de 800 pessoas já participaram do projeto, dedicando suas vidas ao desenvolvimentos de pessoas, grupos e organizações sociais.

A fim de incentivar outros tantos cidadãos a fazerem a diferença na sociedade, o Instituto acaba de lançar o livro “Germinar – Histórias de Tranformação”. Idealizada por Silvio Urbano, Paula Sabóia e Adma Garzeri, a obra reúne histórias de dez profissionais do nordeste, sul e sudeste do país, que participaram do Programa e conseguiram “germinar” ações sociais em suas regiões.

Entre os personagens do livro está a pernambucana Macione Gleice Pessoa. Depois de ingressar no Programa Germinar, a nordestina de apenas 26 anos de idade trabalha em uma série de organizações sociais, lutando por mais qualidade de vida na cidade de Gravatá, onde mora. Além disso, Macione trabalha com educação ambiental na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, dando um verdadeiro exemplo social.

Publicada pela Auana Editora, a obra pode ser adquirida por e-mail.

Livro “Germinar – Histórias de Transformação”
Texto: Ana Augusta Rocha
Fotografia: Ricardo Teles
Auana Editora

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Coolmeia, Ideias em Cooperação



Por Rafael Reinehr


A Coolmeia é uma iniciativa que visa promover soluções e ações que tragam justo e verdadeiro benefício ao maior número de pessoas possível.

A Coolmeia pode ser considerada uma força para-governamental com objetivos de suprir as lacunas deixadas pelo Estado moderno. Nosso objetivo é, sem a necessidade imperativa de nenhum tipo de subsídio ou financiamento governamental, praticar atos que tragam justo e verdadeiro benefício ao maior número de pessoas possível.
A Coolmeia apóia-se na força de todos que acreditam, assim como Ghandi, que a mudança que buscamos no mundo encontra-se em cada um de nós. Através da união destas pequenas mas significativas forças individuais, conseguimos promover melhorias progressivas e sensíveis na qualidade de vida dos seres humanos e daqueles seres vivos que nos circundam.
E como se espera realizar estas tão propaladas mudanças? A Coolmeia é um fórum permanente, onde as mais diversas ideias são debatidas e implementadas. É também um repositório, um armazém de ideias e ações simples e efetivas que já foram postas em prática e que, comprovadamente deram certo. Elas estão aqui para inspirar e iluminar o caminho de quem começa nesta jornada altruísta.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Buscador Verde

Fazer pesquisas na internet pode virar uma atitude mais ecológica. É que o site Eco4Planet lançou um compromisso com os usuários: plantar uma árvore a cada 50 mil acessos. A novidade tem ainda outro atrativo. A tela de fundo preto possibilita uma economia de 20% no consumo de energia do seu monitor, quando comparada às telas brancas mais comuns - sem falar no fato de a cor, que até pode causar certo estranhamento no início, provocar menos cansaço visual. Se voce é curiosa, aí está um jeito ecologicamente correto de descobrir novidades na internet.

(ECO4PLANET) www.eco4planet.com/pt.

Fonte: Revista Bons Fluidos - Janeiro / 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

COP15: sucesso ou fracasso?

A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada em Copenhague, foi a maior reunião diplomática da história. Resultou em frustrações, visto que as expectativas eram grandes, mas, também, em avanços significativos. Nós do Planeta Sustentável, depois de acompanhar as negociações - no Brasil e em Copenhague -, concluímos que há muitos motivos para otimismo

Caco de Paula e Matthew Shirts*
Planeta Sustentável - 22/12/2009

* Caco de Paula, publisher, e Matthew Shirts, coordenador do Planeta Sustentável

O mundo não será o mesmo depois da COP15. Haverá, é claro, muito para se fazer ainda. Mas há também notícias positivas. A primeira delas é que o mundo todo tomou consciência do problema. A segunda é que os Estados Unidos e a China, os dois maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE), concordaram em participar do acordo pela primeira vez, com metas. É um avanço significativo. Dá um claro sinal às empresas daqueles países – e do mundo -- de que o aquecimento deixa de ser uma preocupação ambiental movida por altruísmo e se firma como questão geopolítica e estratégica.

O papel do Brasil merece destaque. O país, que até pouco, mostrasse pouco entusiasmo pela questão pode ser considerado hoje um dos lideres mundiais no que tange ao aquecimento global. Ficou claro, ainda, que o debate sobre o assunto vai estar no centro da próxima campanha para presidente no nosso país. Os três pré-candidatos - José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva - estiveram atuantes no COP15. E a questão do aquecimento esteve, pelo menos durante a conferência, no centro da grande imprensa brasileira, com direito a manchetes nas primeiras páginas dos jornais e revistas.

Saímos de Copenhague com outra certeza, a de que o aquecimento global não será resolvido apenas pelos governos. A tarefa é gigantesca. Todos nós: empresas, mídia, indivíduos e governo precisamos contribuir e muito. Trata-se de uma questão de solidariedade para com as novas gerações. E também de uma importante questão econômica. A luta continua. Vamos trabalhar para, em 2010, darmos outro passo, ainda maior. A questão veio para ficar. A humanidade precisa resolvê-la para poder caminhar tranqüila.

O meio ambiente na boca dos economistas

Amália Safatle
De São Paulo

Para quem acompanha os temas ambientais e econômicos há anos, é um marco toda a vez (não são muitas) que economistas respeitados associam um assunto ao outro. Em geral, a Economia, ou o ensino convencional dela, nunca deu muita bola ao Meio Ambiente, considerando-o um assunto menor. Por sua vez, os estudiosos ou militantes do Meio Ambiente costumavam ter uma birra da Economia, enxergando-a como uma vilã ou não entendendo como poderia servir de instrumento para a conservação.

A sustentabilidade, que em uma de suas definições clássicas baseia-se na busca do ganho triplo - no âmbito econômico, ambiental e social -, veio reunir o que o homem separou. O desenvolvimento só fica de pé, ou seja, só é sustentável, se encontrar o ponto de equilíbrio entre esses três pés.

Assim, é notícia quando, por exemplo, o economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, repercute termos como economia de baixo carbono, associa a energia fóssil ao século XX e defende que o governo e a indústria mudem a orientação para uma produção menos intensiva em carbono, como disse em entrevista concedida à Agência Estado no final de dezembro.

Na verdade trata-se de um mantra repetido insistentemente nos últimos anos pelos economistas que atuam no campo da sustentabilidade, mas até pouco tempo ignorado no discurso de estudiosos, digamos assim, da ala tradicional, que representam o pensamento econômico mainstream (literalmente curso principal, ou corrente em voga).

Quando o mainstream passa a incorporar esse pensamento, meio ambiente e sustentabilidade deixam de ser assuntos "alternativos", e passam à ordem do dia, à escala e à rotina. Tudo indica que finalmente caminhamos para isso, para que, de assunto alternativo, torne-se mainstream. Talvez o fato de esse caminho sem volta, direcionado pelas próprias imposições físicas da natureza, ficar tão evidente tenha feito do fracasso da Cúpula do Clima, a COP-15, algo tão anti-clímax.

Porque esse fracasso não refletiu todo o avanço recente e veloz das discussões e práticas nas empresas, nos governos locais e federais, nas manifestações da sociedade civil organizada, na Academia, na cobertura jornalística. Não que se esperasse um grande acordo, dada a enorme divergência econômica, histórica e política entre países emergentes, pobres e ricos, mas, como se disse, a COP-15 superou as mais pessimistas expectativas e fez aumentar o questionamento sobre qual seria, no lugar da ONU, o fórum ideal de discussões e acordos sobre o clima.

Independente de um acordo mundial, necessário para se estabelecer um patamar radical de redução das emissões de carbono, iniciativas de governos locais, empresariais e organizadas por mercados voluntários pipocam, orquestrados por movimentos espontâneos que podem minimizar o drama climático e ajudar a desenvolver uma "economia do século XXI", expressão que Delfim repete, enquanto o entendimento internacional não acontece.

A BMF&Bovespa lançou recentemente um índice que considera a eficiência em carbono das empresas listadas, ou seja, o quanto conseguem produzir mais emitindo menos.

Claro que um acordo ambicioso no âmbito da ONU aceleraria os negócios, mas, mesmo assim, as tecnologias e os produtos verdes avançam mundo afora: segundo projeção da consultoria Roland Berger, o mercado de energias alternativas e produtos verdes poderá chegar a US$ 4,7 trilhões em 2020.

Escolas de negócios de várias partes do mundo aderiram a um programa da ONU destinado a incentivar a formação para a sustentabilidade, chamado Principles for Responsible Management Education. Com o tempo, o assunto será corrente para os futuros administradores e economistas. A Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, é uma das que aderiu e está lançando uma disciplina eletiva, voltada ao tema, a Formação Integrada para Sustentabilidade (FIS).

O mainstream começa a abraçar a causa, e, a partir daí, ninguém segura mais.


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Amália Safatle é jornalista e fundadora da Página 22, revista mensal sobre sustentabilidade, que tem como proposta interligar os fatos econômicos às questões sociais e ambientais.

Consumir com consciência

por Clarissa Martins | 22/12/2009 - MSN Verde

Consumir anda tão natural nas nossas vidas quanto escovar os dentes. No fim do ano, com Natal e Réveillon, mais ainda. Saímos desenfreadas para comprar roupas novas, presentes para a família, itens para a ceia e fazemos reforma na casa para receber convidados. É uma loucura. Será que pensamos na conferência do clima que aconteceu em Copenhague e no que os líderes mundiais decidiram? Em qual o nosso papel na emissão de CO2 ou isso não é problema meu? Quais os meus cuidados diários para melhorar a vida neste planeta tão castigado pela onda consumista?

Você é ecologicamente correta? Faça o teste!

Muitas empresas estão fazendo a parte delas e cabe a nós procurarmos no dia a dia melhorar nossas escolhas de forma sustentável e ética através do consumo consciente. Isso é possível e não é papo de ecochato. Basta adotar uma atitude simples: cuidar do mundo com o mesmo esmero que cuidamos do nosso lar, família, corpo e espírito.

A BBC Brasil divulgou uma pesquisa feita pela internet com 17 mil pessoas em 17 países. As perguntas referiam-se ao comportamento dos consumidores em relação a uso de energia, escolhas de transporte, fontes de alimentos, uso de produtos verdes e orgânicos, atitudes em relação ao ambiente e consciência sobre problemas ambientais. Especialistas em meio ambiente junto à National Geographic Society e à empresa GlobalScan elaboraram o "Greendex 2009" ou "Índice Verde 2009" e analisaram as respostas. Os consumidores dos países emergentes foram considerados mais conscientes do que os cidadãos de países desenvolvidos. Índia, Brasil e China lideram o ranking. Japão, Canadá e Estados Unidos ocupam os últimos lugares.

Churrascos e carros: precisamos mudar esses hábitos

Comparado a 2008, o Brasil foi o único país entre os 17 analisados que caiu no ranking em conseqüência dos nossos péssimos hábitos alimentares, compra de bens e escolhas de transporte. Ainda priorizamos uma alimentação carnívora e não abrimos mão da comodidade em usar o carro, mesmo que passemos horas nos engarrafamentos das cidades.

No consumo de carne, ficamos atrás apenas da Argentina: 57% dos brasileiros afirmam comer bife mais de uma vez na semana, o que é um índice negativo na opinião dos especialistas, pois a indústria pecuária exige um consumo abundante de água e é uma das maiores emissoras de gás metano, grande poluidor ambiental.

O Brasil também recebeu uma avaliação pior este ano nas respostas sobre aquisição de bens. Os brasileiros estão entre os consumidores que mais evitam comprar produtos que são nocivos ao ambiente, mas a quantidade de pessoas com essa preocupação caiu em 11%, segundo o levantamento.

Para facilitar nossa vida, a equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVces) criou o Catálogo Sustentável que contém informações sobre produtos e serviços avaliados a partir de critérios de sustentabilidade. Com alguns cliques selecionamos várias categorias, por exemplo: podemos contratar uma festa politicamente correta com decoração de artesanato brasileiro e buffet orgânico. Limpar nossa casa com produtos de limpeza naturais e biodegradáveis, comprar alimentos em embalagens orgânicas e nos vestir com tecidos recicláveis. É uma nova era de consumo, não há como voltar atrás.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Como descartar

Latas de tinta e vernizes podem conter poluentes. Por isso, não são recicláveis nem devem ser destinadas à coleta municipal de lixo. Ao construir ou reformar, contrate uma empresa especializada em resíduos de obras para que ela encaminhe as sobras para aterro apropriado.

Fonte: Casa Claudia - Janeiro / 2010

sábado, 2 de janeiro de 2010

Vencedores do Prêmio Planeta Casa 2009

Disputado por profissionais de arquitetura, construção, design e decoração, o Prêmio Planeta Casa – promovido pela Casa Claudia, em parceria com o Planeta Sustentável – elegeu os projetos sustentáveis que mais se destacaram em 2009. Conheça, aqui, os 18 ganhadores

Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 30/10/2009

Desde 2002, empresas, ONGs e profissionais brasileiros que atuam nas áreas de arquitetura, construção, design e decoração, sem deixar de lado a preocupação com o meio ambiente, são reconhecidos pelo Prêmio Planeta Casa.

No ano de 2009, em sua oitava edição, o Prêmio – promovido pela revista Casa Claudia, em parceria com o movimento Planeta Sustentável – recebeu 152 inscrições, em suas seis categorias: Ação Social, Produtos de Decoração, Materiais de Construção, Projeto Arquitetônico, Projeto de Design de Interiores e Empreendimentos Imobiliários.

Os 18 melhores projetos do Prêmio foram selecionados pelo júri do concurso – formado, entre outras pessoas, pelo coordenador do Planeta Sustentável, Matthew Shirts – e anunciados na noite da última quarta-feira, dia 28 de outubro. Veja, abaixo, os vencedores de cada categoria.

AÇÃO SOCIAL
– Projeto Junco, que envolve sete empresas nacionais na confecção de produtos de junco, para concorrer com o mercado chinês;
– Projeto Óleo reciclado, pescador beneficiado, que emprega jovens da Reserva Marinha de Arraial do Cabo, no RJ, para coletar óleo de cozinha na região;
– Projeto Minha Casa do Futuro, que promove anualmente concursos culturais de desenhos infantis de moradias ecológicos com crianças do ensino fundamental;
– Projeto Florestamento Nobre, que gera renda para a aposentadoria de agricultoras, a partir do plantio de árvores nobres em pequenas propriedades rurais do Vale do Ribeira
– e Projeto Rede Asta, que criou a primeira rede de venda direta de produtos sustentáveis do Brasil.

PRODUTOS DE DECORAÇÃO
– Banco Maack, do designer Paulo Dias, criado com pedaços de sobras de madeira maciça de várias espécies;
– Solatube 290 DS, sistema de iluminação solar importado pela Naturalux;
– Luminária EcoPipa, feita com cedro rosa certificado e plantas cultivadas na Amazônia;
– Lavadora Turbo Aquajet 15 kg, que economiza 40% de água com jatos de água que eliminam os resíduos de sabão e amaciante no mesmo ciclo
– e Acessórios para banheiro Native, um kit de recipientes que substitui, em sua fórmula, 35% de petróleo por biopolímero à base de casca e fibra de coco.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
– Caixa Fácil CA, caixa de derivação elétrica que reduz, em três centímetros, a altura da capa de concreto das lajes;
– Revestimentos da Amazônia, que utiliza ouriços de castanha-do-pará para produzir placas decorativas para paredes, balcões e móveis;
– Kit Brasil, um lavatório que utiliza, em sua confecção, 60% menos componentes e reduz em 30% o consumo de água;
– Ecofibra indoor, que fabrica painéis recicláveis com 31% de fibras de cana-de-açúcar
– e Linha Twin, uma torneira com saídas independentes para água potável e filtrada.

PROJETO ARQUITETÔNICO
– Casa Eucaliptus, toda erguida com madeira de manejo sustentável e reflorestamento, respeitando a topografia do terreno e utilizando mão-de-obra e fornecedores regionais.

DESIGN DE INTERIORES
– Loft Ecodecor, das arquitetas Juliana Boer e Maira Del Nero, que, entre outras coisas, possui futons e almofadas de algodão e seda orgânicos e tapetes de fios de pet reciclado.

EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
– Loja Ecoeficiente Wal-Mart Morumbi, concebido, em São Paulo, com o objetivo de economizar água e energia.

Forum Social Mundial

O Fórum Social Mundial é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, se configurou como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Esta definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM.

O Fórum Social Mundial se caracteriza também pela pluralidade e pela diversidade, tendo um caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial. O Fórum Social Mundial não é uma entidade nem uma organização.

Earth Song - Michael Jackson


What about sunrise?
What about rain?
What about all the things
That you said we were to gain?
What about killing fields?
Is there a time
What about all the things?
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the blood we've shed before
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

What have we've done to the world?
Look what we've done
What about all the peace
That you pledge your only son?
What about flowering fields?
Is there a time
What about all the dreams?
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the children dead from war
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

I used to dream
I used to glance beyond the stars
Now I don't know where we are
Although I know we've drifted far

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Hey, what about yesterday
(What about us)
What about the seas
(What about us)
Heavens are falling down
(What about us)
I can't even breathe
(What about us)
What about apathy
(What about us)
I need you
(What about us)
What about nature's worth
(ooo, ooo)
It's our planet's womb
(What about us)
What about animals
(What about it)
Turn kingdom to dust
(What about us)
What about elephants
(What about us)
Have we lost their trust
(What about us)
What about crying whales
(What about us)
Ravaging the seas
(What about us)
What about forest trails
(ooo, ooo)
Burnt despite our pleas
(What about us)
What about the holy land
(What about it)
Torn apart by greed
(What about us)
What about the common man
(What about us)
Can't we set him free
(What about us)
What about children dying
(What about us)
Can't you hear them cry
(What about us)
Where did we go wrong
(ooo, ooo)
Someone tell me why
(What about us)
What about baby boy
(What about it)
What about the days
(What about us)
What about all their joy
(What about us)
What about the man
(What about us)
What about the crying man
(What about us)
What about Abraham
(What about us)
What about death again
(ooo, ooo)
Do we give a damn

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

....................................


Canção da Terra - (Tradução)

O que aconteceu com o nascer do sol?
E com a chuva?
O que aconteceu com tudo
Que você disse que iríamos ganhar?
E os campos de extermínio?
Vamos ter um descanso?
E o que aconteceu com tudo
Que você disse que era meu e seu?
Você já parou para pensar
Sobre todo o sangue derramado?
Já parou pra pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?

Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

O que fizemos com o mundo?
Olhe o que fizemos
E a paz
Que você prometeu a seu único filho?
O que aconteceu com os campos floridos?
Vamos ter um descanso?
O que aconteceu com todos os sonhos
Que você disse serem seus e meus?
Você já parou para pensar
Sobre todas as crianças mortas com a guerra?
Você já parou para pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?
Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe

Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah
Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

O que vai virar do passado?
(E de nós?)
E os mares?
(E de nós?)
O céu está caindo
(E de nós?)
Não consigo nem respirar
(E de nós?)
E a terra sangrando?
(E de nós?)
Não conseguimos sentir as feridas?
(E de nós?)
E o valor da natureza?

(ooo, ooo)

É o vento do nosso planeta
(E de nós?)
E os animais?
(E de nós?)
Fizemos de reinados, poeira
(E de nós?)
E os elefantes?
(E de nós?)
Perdemos a confiança deles?
(E de nós?)
E as baleias chorando?
(E de nós?)
Estamos destruindo os mares
(E de nós?)
E as florestas?

(ooo, ooo)

Queimadas, apesar dos apelos
(E de nós?)
E a terra prometida?
(E de nós?)
Rasgada ao meio pelos dogmas
(E de nós?)
E o homem comum?
(E de nós?)
Não podemos libertá-lo?
(E de nós?)
E as crianças chorando?
(E de nós?)
Não consegue ouvi-las chorar?
(E de nós?)
O que fizemos de errado?

(ooo, ooo)

Alguém me fale o porquê
(E de nós?)
E os bebês?
(E de nós?)
E os dias?
(E de nós?)
E toda a alegria?
(E de nós?)
E o homem?
(E de nós?)
O homem chorando?
(E de nós?)
E Abraão?
(E de nós?)
E a morte de novo?

(ooo, ooo)

A gente se importa?