Fonte: CBCS - Conselho Brasileiro de Construção Sustentável
Com a participação de cerca de 15% do PIB, o setor possui impacto ambiental e social compatíveis com seu tamanho.
Os impactos ambientais são importantes e variados:
A construção e a manutenção da infra-estrutura do país consomem até 75% dos recursos naturais extraídos, sendo a cadeia produtiva do setor a maior consumidora destes recursos da economia.
A quantidade de resíduos de construção e demolição é estimada em torno de 450 kg/hab.ano ou cerca de 80 milhões de toneladas por ano, impactando o ambiente urbano e as finanças municipais. A este total devem ser somados os outros resíduos industriais formados pela da cadeia.
Os canteiros de obras são geradoras de poeira e ruído e causam erosões que prejudicam os sistemas de drenagem.
A construção causa a diminuição da permeabilidade do solo, mudando o regime de drenagem, causando enchentes e reduzindo as reservas de água subterrânea.
A utilização de madeira extraída ilegalmente, além de comprometer a sustentabilidade das florestas representa séria ameaça ao equilíbrio ecossistêmico.
A cadeia produtiva da construção contribui para a poluição, inclusive na liberação de gases do efeito estufa, como CO2 durante a queima de combustíveis fósseis e a descarbonatação de calcário e de compostos orgânicos voláteis, que afetam também os usuários dos edifícios.
A preocupação com a contaminação ambiental pela lixiviação de biocidas e metais pesados de alguns materiais vem crescendo.
A operação de edifícios no Brasil é responsável por cerca de 18% do consumo total de energia do país e por cerca de 50% do consumo de energia elétrica.
Os edifícios brasileiros gastam 21% da água consumida no país, sendo boa parte desperdiçada.
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