O ministro de Energia do governo de Obama sugeriu que todos os telhados e coberturas do mundo deveriam ser pintados de branco como parte dos esforços para reduzir o aquecimento global
O Professor Steven Chu, ministro da Energia dos EUA, disse que a insólita proposta significaria lares nos países quentes, permitiria poupar energia e dinheiro em ar condicionado através do desvio dos raios solares.
Superfícies mais claras também poderiam abrandar o aquecimento global, refletindo calor para o espaço ao invéz de permitir que ele seja absorvido por superfícies escuras, onde é preso por gases do efeito de estufa e aumentem a temperatura.
Em uma discussão abrangente dos três dias do Simpósio do Prêmio Nobel em Londres, o professor descreveu as alterações climáticas como uma "situação de crise", e apelou para a introdução de uma série de medidas, desde a promoção da eficiência energética através das energias renováveis, tais como vento, ondas e solar.
O físico ganhador do Prêmio Nobel disse que os EUA não estavam considerando nenhum projeto de grande escala de "geo-engenharia" onde a ciência é usada para reverter o aquecimento global, mas foi à favor dos "telhados brancos em toda parte".
Ele disse que clareando todos os telhados e estradas em ambientes urbanos iria compensar os efeitos do aquecimento global de todos os carros do mundo durante 11 anos.
"Se você olhar para todos os edifícios e se você pintar os telhados de branco e tornar a pavimentação de ruas de concreto de cores variadas, ao invéz de só usar a cor preta, e fizer isso uniformemente, seria o equivalente a ... reduzir as emissões de carbono de todos os carros do mundo por 11 anos - apenas tirá-los de circulação por 11 anos ", disse ele.
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Ambientalistas insistêm que o mundo desenvolvido deve comprometer-se a cortar as emissões de carbono a fim de estabelecer um exemplo para os países mais pobres.
O Ministro Chu disse estar otimista de que os EUA poderiam indicar o caminho através de medidas de eficiência energética e impulsionar o uso de energias renováveis como solar, eólica, nuclear e carvão limpo.
"Os EUA irá caminhar, inevitavelmente caminhará em primeiro lugar, como um país mais desenvolvido devemos caminhar primeiro, e espero que a China nos siga", disse ele.
O Simpósio juntou cerca de 60 peritos científicos e 20 vencedores do Prêmio Nobel para falar sobre as alterações climáticas.
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