As empresas com
projetos de inovação na área de eficiência energética e ambiental terão, a
partir do mês que vem, R$ 2 bilhões para financiar suas operações.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vai realizar uma chamada pública
em agosto para oferecer a nova linha de crédito, com R$ 1,5 bilhão ao todo para
as empresas, e outros R$ 500 milhões em subvenção econômica, que serão
direcionados aos institutos federais e universidades que vão apoiar as
companhias na implementação de seus projetos.
"Queremos atingir cerca de 300 empresas com a chamada pública da nova linha",
afirma o presidente da Finep, Glauco Arbix. O alvo são empresas com projetos nas
áreas de eficiência energética, mobilidade urbana, reciclagem de resíduos,
biocombustíveis, veículos elétricos ou híbridos e outros.
A linha de R$ 1,5 bilhão em crédito terá caráter "superprivilegiado", segundo
Arbix. Serão três anos de carência e mais dez anos para o pagamento do
principal, a juros de 3,5% a 5% ao ano. Até 90% do projeto poderá ser financiado
pela Finep.
"Quanto mais tecnologia e avanços em inovação a empresa apresentar, menores
serão os juros e maior será a parcela do projeto que vamos financiar", afirma o
presidente da instituição, que é vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia
e Inovação. Divulgada durante a conferência Rio+20, as condições da nova linha
da Finep ainda não tinham sido detalhadas.
Arbix conta que a China mantém uma linha de crédito com foco semelhante - de
inovação e eficiência -, mas, segundo ele, "está abaixo das condições que
criamos". Lançada pelo governo chinês no início do ano, conta com juros menores,
de 2% ao ano, que os que a Finep vai oferecer, mas as condições são menos
"privilegiadas", diz Arbix: apenas um ano de carência, cinco anos para o
pagamento do crédito e a cobertura do projeto é de até 50%.
Entre 2004 e 2011, a Finep aplicou R$ 4,5 bilhões em 477 projetos
relacionados ao conceito de sustentabilidade, dos quais 34,6% (ou R$ 1,5 bilhão)
foram aplicados em projetos de energia sustentáveis. O volume de recursos no
período se concentrou em projetos na região Sudeste (que absorveu 43% do total
de projetos) e na região Sul (27%), ante apenas 9% no Norte e 8% no
Centro-Oeste.
Uma das áreas que mais entusiasma técnicos do governo, entre as que a Finep
vai financiar a partir do mês que vem com a nova linha de crédito, é a de
veículos elétricos e híbridos. A Finep tem como meta implementar a produção de
75 ônibus elétricos ou híbridos a etanol até 2014, e para isso, vai usar os
subsídios para auxiliar no desenvolvimento das etapas de engenharia de projeto e
certificação, e o crédito para a produção de lote-piloto.
"Queremos tornar os veículos híbridos [elétricos e etanol] e elétricos
viáveis comercialmente, em especial para transporte coletivo urbano, e, para
isso, desejamos estruturar a cadeia produtiva desses veículos com alto conteúdo
nacional", diz Arbix.
Para obter os recursos, as empresas vão apresentar uma consulta prévia à
Finep, após a chamada pública em agosto. Os técnicos da instituição vão, então,
realizar um levantamento dos projetos com base na intensidade tecnológica
requerida.
(Valor Econômico)
quarta-feira, 18 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
Liga das Florestas
A Liga das Florestas precisa de heróis. A fauna e a flora brasileiras estão em risco, e com elas o futuro do Brasil. Mas você pode ajudar a salvá-los. O Greenpeace lança, com outras organizações, um projeto de lei popular pelo desmatamento zero de nossas matas. Ao assinar a petição no site, e ao compartilhar e estimular seus amigos a fazerem o mesmo, você acumula pontos, ajuda a proteger um dos bens mais preciosos que o Brasil possui e ainda ganha prêmios. Participe!
1 Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que mos você a fazer o mesmo.
2 Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo.
3 Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero.
4 Ajude a salvar as florestas do Brasil com o reforço dos seus amigos, e ainda entrar em uma competição emocionante para ganhar uma camisetas e kit com suvenirs do Greenpeace – é uma forma divertida de exercer a cidadania.
1 Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que mos você a fazer o mesmo.
2 Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo.
3 Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero.
4 Ajude a salvar as florestas do Brasil com o reforço dos seus amigos, e ainda entrar em uma competição emocionante para ganhar uma camisetas e kit com suvenirs do Greenpeace – é uma forma divertida de exercer a cidadania.
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